Nos últimos anos, cientistas têm procurado medicamentos que possam prolongar a vida dos cachorros. Na terça-feira, (28/11), a empresa de biotecnologia Loyal anunciou que deu um passo a frente para trazer este medicamento ao mercado.
“Os dados fornecidos são suficientes para mostrar que há uma expectativa razoável de eficácia”, informou um funcionário da Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora dos Estados Unidos, à empresa em uma carta recente.
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Isso significa que o remédio, o qual Loyal se recusou a identificar por razões de propriedade, cumpriu um dos requisitos para uma aprovação acelerada para medicamentos animais que atendem a necessidades de saúde não atendidas e exigem testes clínicos difíceis.
O medicamento ainda não está disponível para os donos de animais de estimação, e a FDA ainda precisa revisar os dados de segurança e fabricação da empresa. No entanto, a aprovação condicional, que a Loyal espera receber em 2026, permitiria à empresa começar a comercializar o medicamento para a extensão da vida de cães, mesmo antes da conclusão de um grande ensaio clínico.
Esses desenvolvimentos são um sinal da aceleração do ritmo da ciência e da seriedade com que pesquisadores e reguladoras estão lidando em um campo que uma vez parecia apenas ficção científica. Eles também levantaram questões sobre o significa ter sucesso, disse Daniel Promislow, biogerontologista da Universidade de Washington e codiretor do Dog Aging Project, que está conduzindo o ensaio com rapamicina.
*Com informações Estadão