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Estudo revela que vitamina D pode ajudar no tratamento do câncer de mama

Um recente estudo científico revelou que a vitamina D pode desempenhar um papel importante como aliada no tratamento do câncer de mama, especialmente na melhora da resposta à quimioterapia. A pesquisa, que contou com a participação de mulheres em tratamento oncológico, observou que a maior parte das pacientes apresentava níveis baixos desse hormônio no sangue, condição que pode comprometer a eficácia terapêutica.

De acordo com os pesquisadores, a vitamina D é obtida principalmente através da exposição à luz solar e da alimentação. A ingestão diária recomendada para indivíduos que não possuem deficiência da substância é de 600 UI (Unidades Internacionais), enquanto pessoas idosas devem consumir 800 UI por dia, segundo orientações médicas.

Câncer de mama
(Foto: Reprodução)

Já para bebês, a Academia Americana de Pediatria recomenda uma dose de 400 UI diárias. No entanto, os especialistas alertam: o excesso de vitamina D pode ser tóxico, provocando sintomas como vômito, fraqueza muscular, dores ósseas e até a formação de cálculos renais.

Os dados levantados no estudo indicaram que a maior parte das participantes possuía níveis de vitamina D inferiores a 20 nanogramas por mililitro de sangue (ng/mL). Este valor é considerado baixo, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Reumatologia, que recomenda concentrações ideais entre 40 e 70 ng/mL.


Saiba mais:


Especialista fala sobre o uso da vitamina D no tratamento de câncer

De acordo com Carvalho-Pessoa, pesquisador que participou do estudo e concedeu entrevista à Agência Fapesp, com a suplementação de vitamina D, os níveis da substância aumentaram significativamente ao longo do tratamento quimioterápico. Esse resultado, segundo ele, “reforça uma possível contribuição na recuperação das pacientes”, destacando a importância de manter os níveis adequados do hormônio durante o tratamento.

O especialista também enfatizou que a vitamina D é uma opção acessível e barata quando comparada a outros medicamentos utilizados para potencializar a resposta à quimioterapia.

“Algumas dessas drogas nem sequer estão incluídas no rol de procedimentos e tratamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, acrescentou Carvalho-Pessoa.

Vitamina D
(Imagem Ilustrativa)

Para o pesquisador, os resultados obtidos até agora são considerados animadores, mas ressaltou que ainda há necessidade de mais investigações. Ele defende a realização de novos estudos, com uma amostragem ainda maior de pacientes, para que seja possível aprofundar o entendimento sobre o papel da vitamina D na resposta ao tratamento quimioterápico e, consequentemente, na remissão do câncer de mama.

“São resultados animadores que justificam uma nova rodada de estudos com um número maior de participantes. Isso vai permitir um maior entendimento sobre o papel da vitamina D no aumento da resposta ao tratamento quimioterápico e, por consequência, na maior chance de remissão do câncer de mama”, concluiu.

*Com informações de CNN.

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Um recente estudo científico revelou que a vitamina D pode desempenhar um papel importante como aliada no tratamento do câncer de mama, especialmente na melhora da resposta à quimioterapia. A pesquisa, que contou com a participação de mulheres em tratamento oncológico, observou que a maior parte das pacientes apresentava níveis baixos desse hormônio no sangue, condição que pode comprometer a eficácia terapêutica.

De acordo com os pesquisadores, a vitamina D é obtida principalmente através da exposição à luz solar e da alimentação. A ingestão diária recomendada para indivíduos que não possuem deficiência da substância é de 600 UI (Unidades Internacionais), enquanto pessoas idosas devem consumir 800 UI por dia, segundo orientações médicas.

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(Foto: Reprodução)

Já para bebês, a Academia Americana de Pediatria recomenda uma dose de 400 UI diárias. No entanto, os especialistas alertam: o excesso de vitamina D pode ser tóxico, provocando sintomas como vômito, fraqueza muscular, dores ósseas e até a formação de cálculos renais.

Os dados levantados no estudo indicaram que a maior parte das participantes possuía níveis de vitamina D inferiores a 20 nanogramas por mililitro de sangue (ng/mL). Este valor é considerado baixo, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Reumatologia, que recomenda concentrações ideais entre 40 e 70 ng/mL.


Saiba mais:


Especialista fala sobre o uso da vitamina D no tratamento de câncer

De acordo com Carvalho-Pessoa, pesquisador que participou do estudo e concedeu entrevista à Agência Fapesp, com a suplementação de vitamina D, os níveis da substância aumentaram significativamente ao longo do tratamento quimioterápico. Esse resultado, segundo ele, “reforça uma possível contribuição na recuperação das pacientes”, destacando a importância de manter os níveis adequados do hormônio durante o tratamento.

O especialista também enfatizou que a vitamina D é uma opção acessível e barata quando comparada a outros medicamentos utilizados para potencializar a resposta à quimioterapia.

“Algumas dessas drogas nem sequer estão incluídas no rol de procedimentos e tratamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, acrescentou Carvalho-Pessoa.

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Para o pesquisador, os resultados obtidos até agora são considerados animadores, mas ressaltou que ainda há necessidade de mais investigações. Ele defende a realização de novos estudos, com uma amostragem ainda maior de pacientes, para que seja possível aprofundar o entendimento sobre o papel da vitamina D na resposta ao tratamento quimioterápico e, consequentemente, na remissão do câncer de mama.

“São resultados animadores que justificam uma nova rodada de estudos com um número maior de participantes. Isso vai permitir um maior entendimento sobre o papel da vitamina D no aumento da resposta ao tratamento quimioterápico e, por consequência, na maior chance de remissão do câncer de mama”, concluiu.

*Com informações de CNN.

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