Uma pesquisa inicial divulgada na revista The Lancet indicou que a molécula amicretina pode diminuir o peso corporal em até 24,3% ao longo de 36 semanas. O tratamento, administrado semanalmente com aumento gradual da dose até 60 mg, foi bem aceito e mostrou um perfil de segurança comparável ao de outras substâncias que atuam nos receptores de GLP-1 e amilina.
De acordo com a farmacêutica Novo Nordisk, responsável pelo desenvolvimento da substância, a amicretina é o primeiro medicamento a unir os mecanismos dos receptores de GLP-1 e amilina em uma única molécula.
“Como pioneiros em inovação no tratamento da obesidade, estamos explorando múltiplas vias biológicas para desenvolver medicamentos potencialmente transformadores, que apoiem as necessidades e preferências individuais das pessoas com obesidade em sua jornada de perda de peso rumo a uma saúde melhor”, informou Martin Holst Lange, vice-presidente executivo de desenvolvimento da Novo Nordisk.
Resultados
Além disso, Lange afirmou que os resultados do estudo são “encorajadores”.
“Estamos entusiasmados em avançar com o desenvolvimento clínico da amicretina subcutânea e oral para a fase 3, a fim de avaliar seu potencial como opção terapêutica para controle de peso.”, apontou o vice-presidente.
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A fase 1 da pesquisa analisou doses únicas e múltiplas ascendentes de amicretina oral, chegando até 2x 50 mg, em 144 indivíduos com sobrepeso ou obesidade. O tratamento durou até 12 semanas.
A fase 1b/2a, por sua vez, avaliou a segurança, tolerabilidade, farmacocinética e prova de conceito da amicretina subcutânea semanal em 125 indivíduos com sobrepeso ou obesidade ao longo de até 36 semanas.