As principais notícias de Manaus, Amazonas, Brasil e do mundo. Política, economia, esportes e muito mais, com credibilidade e atualização em tempo real.
Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2

Mel é saudável? Saiba como usar na dieta e quais tipos escolher

Apesar de ser mais nutritivo que o açúcar branco, o mel ainda é uma fonte de glicose e frutose, segundo especialista ouvida pela Rede Onda Digital
Mel é saudável? Saiba como usar na dieta e quais tipos escolher

Foto: Freepick

A dona de casa, Elcilenede Oliveira, descobriu colesterol alto aos 53 anos. Em consulta com especialista, ela foi aconselhada a reduzir o consumo de sal e açúcar refinado. Por isso, por escolha própria, passou a usar shoyo e mel para substituir.

“Falando do mel especificamente, eu achei que seria uma boa ideia, pois é natural. Mas depois descobri que precisa de um tipo específico e também uma quantidade, senão faz mal e engorda tanto quanto açúcar”, contou.

Mas o mel é saudável ou não?

Segundo a nutricionista, Sálvia Belota, o mel é valorizado não apenas como adoçante natural, mas como um alimento bioativo, rico em compostos que oferecem benefícios além do valor calórico.

“Ele contém vitaminas do complexo B, minerais (como cálcio, magnésio, potássio e fósforo), enzimas, ácidos orgânicos e potentes antioxidantes (flavonóides e fenólicos), que auxiliam no combate aos radicais livres, fortalecem o sistema imunológico e contribuem para a saúde cardiovascular. Além disso, apresenta propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e prebióticas, podendo favorecer o equilíbrio da microbiota intestinal”, explica a especialista.

Foto: Reprodução

Sálvia ressalta que o alimento pode ser incluído na dieta de qualquer pessoa, mas é importante consultar um profissional sobre o objetivo. De forma geral, uma colher de sobremesa por dia é considerada ideal.

Para quê a nutricionista indica o mel?

– Melhorar a imunidade (prevenção de gripes e resfriados);
– Apoiar a saúde intestinal e digestiva;
– Reduzir processos inflamatórios leves e auxiliar na recuperação de mucosas irritadas (ex.: garganta);
– Substituir o açúcar refinado, desde que usado com moderação.


Leia também:

Obesidade: como uma dieta barata pode ajudar no emagrecimento

Água de coco: veja os benefícios de consumir a bebida na dieta


Mas o mel é calórico?

Apesar de ser mais nutritivo que o açúcar branco, o mel ainda é uma fonte de glicose e frutose, com impacto glicêmico relevante.

“Ele pode ser um substituto mais saudável em preparações, desde que respeitadas as necessidades individuais, principalmente em estratégias que buscam alimentos menos processados e mais funcionais. O ideal é usá-lo em pequenas quantidades, preferindo combinações com fibras, proteínas ou gorduras boas para reduzir picos de glicose”, explica.

Foto: Freepick

Qual o melhor tipo de mel?

A especialista conta que os méis mais indicados são os orgânicos e puros, livres de aditivos ou xarope de glicose, pois preservam enzimas e antioxidantes.

“O mel de abelha silvestre, o mel de manuka (rico em metilglioxal) e o mel de floradas específicas (como laranjeira ou cipó-uva) costumam apresentar maior potencial terapêutico, dependendo da região e da planta predominante. O importante é buscar mel in natura, de produtores confiáveis”, listou.

Quais são as contraindicações?

Alguns pacientes precisam evitar ou limitar o consumo de mel como:

– Bebês menores de 1 ano, devido ao risco de botulismo infantil.
– Pessoas com diabete mellitus, que devem controlar rigorosamente a ingestão de açúcares.
– Indivíduos com resistência insulínica, síndrome metabólica ou em dietas de baixo carboidrato.
– Alérgicos a componentes apícolas.