Brasil recebe carregamento com mais de 2 milhões de insulina glargina para tratamento de diabetes tipo 2

(Foto: reprodução)
O Brasil recebeu nesta segunda-feira (17/11) o primeiro lote contendo mais de 2 milhões de insulina glargina, utilizada no tratamento de diabetes tipo 2. O carregamento foi recepcionado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, onde ocorreu também uma coletiva.
Padilha afirmou que a chegada do medicamento representa “um grande dia para o SUS” e aumenta a segurança de quem depende da insulina. O produto já é oferecido a pacientes com diabetes tipo 1 e agora será ampliado para o tipo 2.
A compra foi feita por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que vai permitir a transferência de tecnologia para Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, o Brasil passará a produzir o medicamento internamente, reduzindo a dependência do mercado internacional. Segundo o ministro, isso evita que pacientes sejam afetados por crises globais de abastecimento.
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Padilha destacou que a insulina glargina traz benefícios importantes ao tratamento, por ser de aplicação mais simples e ter melhor resposta clínica.
A produção nacional será feita em parceria entre Fiocruz e Biomm, junto com a fabricante chinesa Gan&Lee, uma das maiores produtoras de insulina do mundo. O objetivo é que, após a transferência de tecnologia, a fábrica no Ceará produza entre 30 e 40 milhões de unidades por ano.
Atualmente, cerca de 20 milhões de brasileiros têm diabetes. Além do lote recebido nesta segunda, o país deve receber mais 4,7 milhões de unidades até o fim do ano, totalizando quase 7 milhões. O investimento federal no enfrentamento à doença em 2025 será de R$ 131,8 milhões.
*Com informações da Agência Brasil.






