O Dia Mundial da Obesidade, é lembrado no dia 4 de março, uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre essa doença crônica não transmissível que afeta pessoas de todas as idades e também os mais socialmente vulneráveis. A obesidade não apenas representa um desafio individual de saúde, mas é também um importante fator de risco para o desenvolvimento de outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e alguns tipos de cânceres.
Somente no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, seis em cada dez brasileiros (57%) estavam com sobrepeso em 2021. Além disso, o índice de obesidade no país ficou em 22%.
Dados recentes revelam a gravidade da situação: em 2023, de acordo com os dados do Vigitel, a frequência de adultos com obesidade foi de 24,3% nas 27 cidades analisadas. Já entre os escolares de 13 a 17 anos, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 apontou que 7,8% apresentavam obesidade.
De acordo com a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia, em notícia da revista Boa Forma, a “cultura” colabora para o consumo de alimentos industrializados, e que contenham quantidades excessivas de gordura, açúcar e sal.
“No geral, esses alimentos ultraprocessados possuem sabor mais agradável e um grande prazo de validade, mas são pobres nutricionalmente, e ricos em calorias, gorduras e aditivos químicos”, afirma.
A obesidade compromete o bem-estar do indivíduo. A condição pode dificultar a realização de tarefas de rotina e gerar sintomas como dores, em decorrência da sobrecarga nas articulações e problemas na coluna, fadiga e indisposição. No entanto, o maior problema da obesidade é que a condição favorece o desenvolvimento de várias outras doenças.
O obeso tem maior probabilidade de desenvolver hipertensão, diabetes do tipo 2, colesterol alto, doenças cardiovasculares, artrose, refluxo esofágico, complicações respiratórias, depressão e variados tipos de câncer, por exemplo.
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Lista para prevenir e combater a obesidade:
- Tenha uma alimentação saudável, baseada em alimentos in natura.
- Pratique atividades físicas.
- Controle o consumo em excesso de sal e açúcar.
- Beba pelo menos dois litros de água diariamente.
- Tenha um sono adequado.
- Monitore a pressão arterial regularmente.
- Controle o colesterol.
- Faça exames preventivos de doenças cardiovasculares.
- Evite o consumo em excesso de bebidas alcóolicas.
- Evite o tabagismo.
Hábitos saudáveis
Somente um médico pode diagnosticar corretamente a obesidade e descobrir as razões que a desencadearam. Muitas vezes, fatores psicológicos também estão envolvidos, e o acompanhamento com psiquiatra ou psicólogo também pode ser necessário.
Embora o cotidiano agitado, muitas vezes, impeça uma alimentação altamente equilibrada e saudável, é importante evitar o consumo frequente de alimentos ricos em açúcar e gorduras, como fast-foods. Invista em frutas, verduras e alimentos integrais e evite alimentos ultraprocessados.
O consumo de bebidas adoçadas e industrializadas, como sucos de caixinha e refrigerantes, também são vilões para a manutenção do peso corporal. Prefira sucos naturais e beba bastante água.
Pode parecer clichê, mas aliar uma boa alimentação com a prática regular de exercícios físicos é essencial para manter o peso corporal e prevenir a obesidade. O exercício físico regular traz inúmeros benefícios à sua saúde, prevenindo doenças cardiovasculares e controlando o peso corporal em longo prazo.
Procure fazer um acompanhamento nutricional que adeque suas necessidades energéticas à sua rotina. Abandone o preconceito! As pessoas com obesidade devem ser tratadas com empatia e naturalidade, devido o processo ser complicado e delicado para quem passa.
Com informações de Bayer Brasil.