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Anvisa emite alerta sobre riscos do uso de minoxidil por pais de bebês

A Anvisa reforça que o uso seguro de medicamentos exige atenção não apenas aos efeitos diretos no paciente, mas também aos riscos indiretos para pessoas próximas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado oficial chamando a atenção para os riscos do uso do minoxidil, especialmente por adultos que convivem com crianças pequenas. O medicamento, amplamente utilizado para combater a queda de cabelo e estimular o crescimento capilar, pode provocar efeitos colaterais indesejados em bebês que tenham contato com a pele onde o produto foi aplicado.

De acordo com a Anvisa, há registros de casos em que crianças desenvolveram hipertricose, condição médica que provoca o surgimento de pelos em excesso em áreas do corpo fora do couro cabeludo, como testa, costas e rosto. Esse quadro clínico, conhecido popularmente como “síndrome do lobisomem”, tem sido associado ao contato acidental com o minoxidil em sua forma tópica — ou seja, aplicada diretamente na pele.

A agência reguladora solicitou às empresas que detêm o registro de medicamentos com minoxidil que atualizem as bulas, incluindo a informação sobre o risco de hipertricose em bebês. A recomendação também é dirigida a médicos e profissionais de saúde, que devem orientar os pacientes sobre o uso seguro do produto, principalmente em ambientes onde há crianças.

Entre as orientações, a Anvisa destaca a importância de evitar o contato direto entre a pele das crianças e as áreas onde o medicamento foi aplicado, além de reforçar a necessidade de higienizar bem as mãos após o uso do produto.

Casos na Europa acenderam o alerta

O alerta da Anvisa foi motivado por notificações feitas em países da Europa. Em abril de 2023, o Centro de Farmacovigilância de Navarra, na Espanha, relatou casos de hipertricose em bebês cujos pais estavam em tratamento com minoxidil. De acordo com o órgão espanhol, foram descartadas outras possíveis causas para o crescimento anormal dos pelos, como doenças genéticas ou uso de outros medicamentos.

Em todos os casos registrados, os sintomas desapareceram depois que os pais interromperam o uso do produto ou passaram a evitar o contato com os filhos após a aplicação.


Leia mais:

Bebê de 4 meses desaparece após canoa virar no Rio Solimões, em Manacapuru

Entra em vigor a lei que prevê medidas do governo brasileiro contra tarifas de outros países


O que é o minoxidil?

O minoxidil é um medicamento usado há décadas no combate à calvície, e pode ser encontrado em duas formas principais: oral, em comprimidos, e tópica, geralmente em forma de loção ou espuma aplicada diretamente no couro cabeludo. Sua ação consiste em estimular os folículos capilares e melhorar a circulação sanguínea na região, o que favorece o crescimento dos fios e reduz a queda.

Apesar de sua eficácia reconhecida, o minoxidil deve ser usado com responsabilidade e sob orientação médica, especialmente em lares com bebês ou crianças pequenas.

A Anvisa reforça que o uso seguro de medicamentos exige atenção não apenas aos efeitos diretos no paciente, mas também aos riscos indiretos para pessoas próximas — como é o caso de bebês que podem ser afetados por contato com resíduos do produto.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado oficial chamando a atenção para os riscos do uso do minoxidil, especialmente por adultos que convivem com crianças pequenas. O medicamento, amplamente utilizado para combater a queda de cabelo e estimular o crescimento capilar, pode provocar efeitos colaterais indesejados em bebês que tenham contato com a pele onde o produto foi aplicado.

De acordo com a Anvisa, há registros de casos em que crianças desenvolveram hipertricose, condição médica que provoca o surgimento de pelos em excesso em áreas do corpo fora do couro cabeludo, como testa, costas e rosto. Esse quadro clínico, conhecido popularmente como “síndrome do lobisomem”, tem sido associado ao contato acidental com o minoxidil em sua forma tópica — ou seja, aplicada diretamente na pele.

A agência reguladora solicitou às empresas que detêm o registro de medicamentos com minoxidil que atualizem as bulas, incluindo a informação sobre o risco de hipertricose em bebês. A recomendação também é dirigida a médicos e profissionais de saúde, que devem orientar os pacientes sobre o uso seguro do produto, principalmente em ambientes onde há crianças.

Entre as orientações, a Anvisa destaca a importância de evitar o contato direto entre a pele das crianças e as áreas onde o medicamento foi aplicado, além de reforçar a necessidade de higienizar bem as mãos após o uso do produto.

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O alerta da Anvisa foi motivado por notificações feitas em países da Europa. Em abril de 2023, o Centro de Farmacovigilância de Navarra, na Espanha, relatou casos de hipertricose em bebês cujos pais estavam em tratamento com minoxidil. De acordo com o órgão espanhol, foram descartadas outras possíveis causas para o crescimento anormal dos pelos, como doenças genéticas ou uso de outros medicamentos.

Em todos os casos registrados, os sintomas desapareceram depois que os pais interromperam o uso do produto ou passaram a evitar o contato com os filhos após a aplicação.


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Apesar de sua eficácia reconhecida, o minoxidil deve ser usado com responsabilidade e sob orientação médica, especialmente em lares com bebês ou crianças pequenas.

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