O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que protocolou nesta terça-feira (10) um requerimento solicitando a instalação de uma nova CPI da Covid no Senado. O foco dessa nova etapa do colegiado serão as as ações do governo federal a partir de novembro de 2021, após o fim da 1ª CPI.
A comissão precisa da assinatura de 27 senadores para ser instalada. O documento divulgado informa que nenhum subscreveu a proposta.
Nas redes sociais, Randolfe detalhou que a comissão abordaria os seguintes temas: vacinação infantil; insuficiência de provisão para doses de reforço; ataques aos servidores da Anvisa; insuficiência de ações de testagem; apagão de dados no Ministério da Saúde.
Leia mais:
Ministério Público desdobra em 12 investigações relatório final da CPI da Covid
Tribunal Penal de Haia vai receber relatório da CPI da Covid em janeiro
“Não iremos assistir de braços cruzados a continuação da tragédia brasileira! Se a PGR não cumpre seu papel, o Senado vai cumprir. Não iremos ficar calados diante do aumento de casos de COVID-19, da disseminação da ômicron e a sabotagem da vacinação das crianças”, escreveu Randolfe.
Em resposta a um tuíte do site O Antagonista, o senador afirmou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, será o primeiro convocado a depor na segunda fase da comissão. Aras é acusado de “travar” as ações que responsabilizam o governo federal pela gestão da pandemia.
O senador atuou como vice-presidente da CPI da Covid, que terminou em outubro do ano passado. O relatório aprovado pediu o indiciamento de 78 pessoas e 2 empresas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, também foi às redes sociais dizer que apoia um novo colegiado. “Há fatos novos e determinados: boicote à vacinação infantil, apagão de dados no MS, tocado por um sabujo, além da explosão de casos. Bolsonaro é um delinquente reincidente. O Congresso está omisso diante do resgate do genocídio. Eles só respeitam CPI.”
Com informações do Poder360
Acompanhe nossas redes sociais