Desde o início da vacinação contra a Covid-19 no Amazonas, em janeiro de 2021, que já totaliza mais de 6 milhões de doses aplicadas, não houve registros e eventos adversos graves causados pelos imunizantes.
A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto FVS-RCP, Tatyana Amorim, explica que o monitoramento é feito pela fundação por meio do Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona nas dependências da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).
Ela acrescenta que a vacinação também é segura para o público infantil. “A Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, vem informar e tranquilizar a todos, principalmente ao pais de crianças da faixa etária de 5 a 11 anos, que não temos notificados eventos adversos graves relacionados à vacinação de prevenção à Covid-19”, enfatiza.
Leia mais:
Prefeitura intensifica vacinação infantil em comunidades ribeirinhas
Ministro da Saúde comenta vacinação infantil e pede empenho de estados e municípios
Com a volta às aulas, a diretora-presidente da FVS-RCP reforça a importância de vacinar as crianças. “Agora, com o retorno às aulas, é mais importante ainda que nossos filhos estejam vacinados. Sendo assim, pais, mães e responsáveis, acreditem na vacina, e vamos vacinar, porque a vacina é um ato de amor”, disse.
Cuidados
A infectologista pediátrica Solange Dourado, coordenadora do Crie, orienta os pais e responsáveis com relação aos cuidados que podem ser adotados antes e após a aplicação de doses.
“Para trazer as crianças para a vacinação, a única orientação é que a criança não esteja com quadro agudo, ou seja, não esteja doente recentemente com quadro de febre, gripe. Evitar trazer a criança se ela estiver com quadro assim. A gente espera melhorar um pouquinho, e quando a criança estiver bem, pode vacinar. Essa é a única orientação”, informou a coordenadora do Crie.
Além disso, pais e responsáveis devem seguir algumas recomendações após a aplicação do imunizante.
“Após a vacinação, caso a criança apresente alguma reação, febre ou mal-estar, ela pode ser medicada com o remédio habitual em casa. Mas, se a mãe achar que a criança está um pouco mais comprometida do que ela esperaria, lógico que pode procurar uma unidade básica, auxílio médico para que receba as orientações”, concluiu.
Via assessoria
Acompanhe nossas redes sociais