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Conheça alguns fatos macabros sobre a Usina Nuclear de Chernobyl

Desastre ainda desperta a curiosidade

Em 26 de abril de 1986, uma explosão no reator 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, causou um dos piores desastres nucleares da história. A radiação liberada se espalhou por diversos países europeus, atingindo locais tão distantes quanto Itália e Finlândia. A cidade de Pripyat, situada nas proximidades da usina, foi completamente evacuada, e uma zona de exclusão foi estabelecida – permanecendo até os dias atuais.

Quase quatro décadas após o incidente, Chernobyl ainda é um tema de interesse global, seja pelo impacto ambiental, pelas consequências para a saúde humana ou pelo crescente turismo na região.

O fato é que o desastre de Chernobyl também se tornou um tema comum e um tanto sombrio na cultura popular. A desastra já foi tema de filmes e séries de terror e suspenses, quadrinhos, livros e vídeo games e segue despertando o interesse. Confira agora algumas curiosidades assustadores sobre a Usina Nuclear de Chernobyl.

A usina continuou em operação por 14 anos

(Foto: Getty Images)

Mesmo após o desastre, a Usina Nuclear de Chernobyl permaneceu operando com seus demais reatores até o ano 2000. O desligamento completo só ocorreu após negociações com países ocidentais, que forneceram apoio financeiro para a construção de novas fontes de energia na Ucrânia.

Número de vítimas permanece incerto

O total de mortes causadas pela explosão e pela exposição à radiação continua sendo um tema controverso. No momento do acidente, 31 trabalhadores e bombeiros morreram devido à síndrome aguda da radiação. Além disso, entre 1991 e 1998, outros 246 trabalhadores da usina faleceram em decorrência de doenças circulatórias e leucemia.

Estudos apontam que o impacto da radiação pode ter causado milhares de mortes indiretas ao longo das décadas seguintes, mas os números exatos ainda são motivo de debate entre especialistas e organizações de saúde.

Bombeiros foram os primeiros a serem afetados

(Foto: Getty Images)

Logo após a explosão, um incêndio de grandes proporções tomou conta do reator 4. Equipes de bombeiros foram acionadas para conter as chamas, mas muitos não tinham conhecimento da gravidade da radiação presente no local. A exposição a altos níveis de radioatividade levou à morte de dezenas de socorristas nos dias seguintes.

A polêmica das bonecas deixadas em Pripyat

(Foto: Istock)

Entre as imagens mais marcantes da cidade abandonada estão bonecas espalhadas por camas e pelo chão das antigas residências, sugerindo um cenário de abandono repentino. No entanto, muitos desses objetos foram reorganizados propositalmente por turistas, criando uma atmosfera ainda mais dramática para as fotografias da zona de exclusão.

Chernobyl se tornou refúgio para a vida selvagem

Com a evacuação humana, diversas espécies animais passaram a ocupar a região. Um estudo realizado em 2015 apontou que a população de alces, veados e javalis na área contaminada é semelhante à de reservas naturais próximas.

(Foto: Getty Images)

Outro levantamento revelou que o número de lobos na zona de exclusão é sete vezes maior do que o de áreas protegidas vizinhas. No entanto, os cientistas alertam que, apesar do crescimento da fauna, os efeitos da radiação sobre os animais ainda não são completamente compreendidos.

Turismo na zona de exclusão

Desde 2002, a zona de exclusão de Chernobyl está aberta para visitação. Entretanto, foi com o lançamento da minissérie “Chernobyl”, da HBO, em 2019, que o turismo na região aumentou consideravelmente.

(Foto: Getty Images)

Entre os pontos mais procurados está a sala de controle da unidade 4, onde ocorreu a explosão. O local possui níveis de radiação 40 mil vezes superiores ao normal, exigindo o uso de equipamentos de proteção. A visita é limitada a apenas cinco minutos, e os turistas recebem máscaras faciais, roupas antirradiação e botas industriais antes de entrar.

Abortos foram incentivados na Europa após o desastre

O medo da exposição à radiação fez com que médicos de vários países da Europa Ocidental recomendassem abortos a mulheres grávidas nos meses seguintes ao acidente. Segundo um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), estima-se que entre 100 mil e 200 mil abortos tenham sido realizados por precaução.

No entanto, cerca de 20 anos depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que os níveis de radiação registrados na Europa Ocidental não eram altos o suficiente para justificar a medida.

Moradores retornaram para a zona de exclusão

Apesar da proibição oficial, cerca de 150 pessoas ainda vivem na zona de exclusão. A maioria são idosos que decidiram retornar à região ao longo dos anos. Pesquisas indicam que a expectativa de vida entre os moradores é de aproximadamente 75 anos, semelhante à média ucraniana.

Uma das residentes, Evgueni Markevitch, de 78 anos, afirmou em entrevista que não há um motivo específico para sua decisão de voltar, apenas o desejo de permanecer em sua terra natal.

Radiação ainda persiste na região

O maior dano causado pela explosão foi a liberação de material radioativo na atmosfera. Conforme descrito no livro Physics for Future Presidents, de Richard Muller, a radioatividade caiu significativamente nos primeiros meses após o acidente. No entanto, substâncias como o césio-137 e o estrôncio-90 continuam presentes no solo e em algumas estruturas da região, representando um risco para aqueles que permanecem na área.

Mesmo após quase 40 anos, Chernobyl segue como um dos maiores desastres nucleares da história e um lembrete dos riscos da energia nuclear sem controle adequado.

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Em 26 de abril de 1986, uma explosão no reator 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, causou um dos piores desastres nucleares da história. A radiação liberada se espalhou por diversos países europeus, atingindo locais tão distantes quanto Itália e Finlândia. A cidade de Pripyat, situada nas proximidades da usina, foi completamente evacuada, e uma zona de exclusão foi estabelecida – permanecendo até os dias atuais.

Quase quatro décadas após o incidente, Chernobyl ainda é um tema de interesse global, seja pelo impacto ambiental, pelas consequências para a saúde humana ou pelo crescente turismo na região.

O fato é que o desastre de Chernobyl também se tornou um tema comum e um tanto sombrio na cultura popular. A desastra já foi tema de filmes e séries de terror e suspenses, quadrinhos, livros e vídeo games e segue despertando o interesse. Confira agora algumas curiosidades assustadores sobre a Usina Nuclear de Chernobyl.

A usina continuou em operação por 14 anos

(Foto: Getty Images)

Mesmo após o desastre, a Usina Nuclear de Chernobyl permaneceu operando com seus demais reatores até o ano 2000. O desligamento completo só ocorreu após negociações com países ocidentais, que forneceram apoio financeiro para a construção de novas fontes de energia na Ucrânia.

Número de vítimas permanece incerto

O total de mortes causadas pela explosão e pela exposição à radiação continua sendo um tema controverso. No momento do acidente, 31 trabalhadores e bombeiros morreram devido à síndrome aguda da radiação. Além disso, entre 1991 e 1998, outros 246 trabalhadores da usina faleceram em decorrência de doenças circulatórias e leucemia.

Estudos apontam que o impacto da radiação pode ter causado milhares de mortes indiretas ao longo das décadas seguintes, mas os números exatos ainda são motivo de debate entre especialistas e organizações de saúde.

Bombeiros foram os primeiros a serem afetados

(Foto: Getty Images)

Logo após a explosão, um incêndio de grandes proporções tomou conta do reator 4. Equipes de bombeiros foram acionadas para conter as chamas, mas muitos não tinham conhecimento da gravidade da radiação presente no local. A exposição a altos níveis de radioatividade levou à morte de dezenas de socorristas nos dias seguintes.

A polêmica das bonecas deixadas em Pripyat

(Foto: Istock)

Entre as imagens mais marcantes da cidade abandonada estão bonecas espalhadas por camas e pelo chão das antigas residências, sugerindo um cenário de abandono repentino. No entanto, muitos desses objetos foram reorganizados propositalmente por turistas, criando uma atmosfera ainda mais dramática para as fotografias da zona de exclusão.

Chernobyl se tornou refúgio para a vida selvagem

Com a evacuação humana, diversas espécies animais passaram a ocupar a região. Um estudo realizado em 2015 apontou que a população de alces, veados e javalis na área contaminada é semelhante à de reservas naturais próximas.

(Foto: Getty Images)

Outro levantamento revelou que o número de lobos na zona de exclusão é sete vezes maior do que o de áreas protegidas vizinhas. No entanto, os cientistas alertam que, apesar do crescimento da fauna, os efeitos da radiação sobre os animais ainda não são completamente compreendidos.

Turismo na zona de exclusão

Desde 2002, a zona de exclusão de Chernobyl está aberta para visitação. Entretanto, foi com o lançamento da minissérie “Chernobyl”, da HBO, em 2019, que o turismo na região aumentou consideravelmente.

(Foto: Getty Images)

Entre os pontos mais procurados está a sala de controle da unidade 4, onde ocorreu a explosão. O local possui níveis de radiação 40 mil vezes superiores ao normal, exigindo o uso de equipamentos de proteção. A visita é limitada a apenas cinco minutos, e os turistas recebem máscaras faciais, roupas antirradiação e botas industriais antes de entrar.

Abortos foram incentivados na Europa após o desastre

O medo da exposição à radiação fez com que médicos de vários países da Europa Ocidental recomendassem abortos a mulheres grávidas nos meses seguintes ao acidente. Segundo um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), estima-se que entre 100 mil e 200 mil abortos tenham sido realizados por precaução.

No entanto, cerca de 20 anos depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que os níveis de radiação registrados na Europa Ocidental não eram altos o suficiente para justificar a medida.

Moradores retornaram para a zona de exclusão

Apesar da proibição oficial, cerca de 150 pessoas ainda vivem na zona de exclusão. A maioria são idosos que decidiram retornar à região ao longo dos anos. Pesquisas indicam que a expectativa de vida entre os moradores é de aproximadamente 75 anos, semelhante à média ucraniana.

Uma das residentes, Evgueni Markevitch, de 78 anos, afirmou em entrevista que não há um motivo específico para sua decisão de voltar, apenas o desejo de permanecer em sua terra natal.

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O maior dano causado pela explosão foi a liberação de material radioativo na atmosfera. Conforme descrito no livro Physics for Future Presidents, de Richard Muller, a radioatividade caiu significativamente nos primeiros meses após o acidente. No entanto, substâncias como o césio-137 e o estrôncio-90 continuam presentes no solo e em algumas estruturas da região, representando um risco para aqueles que permanecem na área.

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