Coronel Rosses volta a falar de show de Ludmilla no Sou Manaus: “Palavras chulas e apologia à sexualidade”

Vereador Coronel Rosses. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
Com exclusividade à Rede Onda Digital, o vereador Coronel Rosses (PL) voltou a comentar sobre a participação da cantora Ludmilla no festival ‘Sou Manaus Passo a Paço’ e reafirmou o uso do termo “aliciamento” ao se referir à apresentação da artista. De acordo com o parlamentar, o evento, por ser financiado com recursos públicos, descumpriu uma lei municipal aprovada neste ano que proíbe a contratação de shows que façam apologia à violência ou à sexualidade.
“Eu empreguei esse termo porque, se você for verificar no dicionário, aliciar é trazer para si, cooptar, trazer para uma linha de pensamento. Então, primeiramente, aquele show era um show público, pago com dinheiro público, em que tem uma lei aprovada este ano por unanimidade na Câmara Municipal, que é crime contratar qualquer tipo de show que faça apologia à violência e à sexualidade”, explicou o vereador.
Rosses afirmou que havia crianças e famílias presentes no local durante a apresentação da cantora e criticou o conteúdo das músicas.
“No momento do show da Ludmilla, ela faz o uso de palavras de baixo calão, palavras chulas, que tendecionam ao homossexualismo. Aquilo ali, primeiramente, existe uma lei, como já falei, que prevê que aquilo não pode acontecer. Eu coloquei o termo ‘aliciar’ justamente pelo posicionamento dela de uma maneira muito vulgar, muito fútil e, principalmente, criminosa”, declarou.
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O vereador também direcionou críticas ao prefeito de Manaus, David Almeida, afirmando que o evento representou “banalidade” e desrespeito ao público presente.
“Me admira muito o prefeito de Manaus, que se diz evangélico, prover a cidade de Manaus com aquele tipo de banalidade para as crianças e os jovens que ali estavam. Eles queriam se divertir e não ter aquela enxurrada de palavras de baixo calão”, disse.
Coronel Rosses ressaltou ainda que a lei aprovada pela Câmara Municipal veda o uso de dinheiro público em shows com apologia à sexualidade e que pretende republicar o texto em suas redes sociais.
“Nós tivemos uma quebra dessa lei. Tivemos ali artista que não foi orientada a não fazer aquele tipo de apologia, aquele uso daquelas palavras baixas. A criança que ouviu aquilo ficou com uma interrogação: o que é isso que eu vim assistir? O que está passando?”, questionou.
O parlamentar encerrou afirmando que continuará cobrando providências e defendendo o cumprimento da legislação municipal.
“Eu, como representante da população de Manaus, tinha obrigação de me manifestar e não vou permitir que esse tipo de artista venha para cá com o nosso dinheiro, com esse tipo de alusão. E mais uma vez eu digo: aquilo, sim, é um aliciamento de menores, de crianças, com palavras chulas e baixas que aquela artista usou naquele momento do show”, concluiu.
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