Renato Júnior critica esquecimento dos cemitérios e sepultamentos em vala comum durante Covid em Manaus

(Foto: João Viana/ Semcom)
O vice-prefeito de Manaus, Renato Júnior (Avante), criticou, neste sábado (1°/11), véspera do Dia dos Finados, as administrações anteriores da Prefeitura de Manaus, pelo “esquecimento” dos cemitérios da cidade. A declaração ocorreu durante a inauguração da Praça do Anjo, no cemitério Nossa Senhora Aparecida, na Zona Oeste.
“Cemitério era um local de esquecimento em muitas gestões, mas é um lugar de sentimento, dor. Hoje tem um símbolo, um anjo de máscaras, deixando uma demonstração e um registro (de sentimento). Durante a Covid, Manaus era um local de sofrimento, dor e essa pessoas (as que morreram) não podem ser invisibilizadas. A própria imagem do anjo vai marcar e dizer que não esqueceremos deles”, disse Renato
O vice-prefeito também fez referência ao fato de, durante a primeira onda da Covid-19 em Manaus, pessoas foram enterradas em valas comuns. “Cemitério não é local para isso. É local de sentimento, um local que antes era esquecido, mas que a gente (da gestão David Almeida) também olha”, concluiu.
Confira a entrevista de Renato Júnior
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Praça do Anjo, espaço de lembrança
O secretário municipal de Limpeza Pública, Sabá Reis, explicou que a Praça do Anjo da Esperança é uma homenagem às vítimas da pandemia da Covid-19 e aos profissionais da saúde que atuaram na linha de frente durante o período mais crítico da crise sanitária na capital amazonense.
“O cemitério Nossa Senhora Aparecida foi um dos locais mais marcados pela pandemia. Homenagear aqui é reconhecer a dor, mas também a superação e a fé do povo de Manaus”, afirmou Sabá Reis.






