O evento que oficializou a pré-candidatura de Omar Aziz ao governo do Amazonas nesta sexta (25) parecia convenção antecipada. Com direito a tapete vermelho para deputados estaduais, federais, 62 prefeitos e uma penca de vereadores, o encontro, realizado no Clube da OAB, teve um único objetivo: mostrar que Omar ainda é um nome de peso no jogo político do estado.
Dentre os deputados federais estavam Atila Lins (PSD), Adail Filho (Republicanos), Silas Câmara (Republicanos), Saulo Viana(União Brasil), Sidney Leite (PSD)e Pauderney Avelino (União Brasil).
Deputados estaduais também marcaram presença: Abdala Fraxe (Avante), Professor Sinésio(PT ), Cristiano D’Ângelo (MDB), Daniel Almeida (Avante), Mayra Dias (Avante), Thiago Abrahim (União Brasil), Comandante Dan (Podemos), Rozenha (PMB), Wanderley Monteiro (Avante), Wilker Barreto(PMN), George Lins (União Brasil).
A entrada conjunta de Omar com Eduardo Braga e David Almeida foi cuidadosamente coreografada para dar o recado: aqui há articulação, e forte.
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A pergunta que não quer calar?
Mas por trás dos sorrisos, abraços e discursos afiados, uma pulga se instalou atrás da orelha de quem conhece os bastidores: até onde vai essa união?
A política amazonense é mestre em danças de cadeira. Os apoios exibidos hoje podem não resistir à pressão de 2026. Muitos dos que hoje aplaudem Omar estavam, não faz muito tempo, batendo palmas em outros palanques.
Omar quis — e conseguiu — passar a imagem de um líder capaz de aglutinar forças reforçando em seu discurso essa “união”.
Mas, como se sabe, na política, nem toda presença é garantia de permanência. A dúvida que paira é: quem vai estar mesmo ao lado dele quando o jogo começar pra valer?