Médico brasileiro tem visto revogado pelos EUA após comemorar morte de Charlie Kirk

O vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, anunciou no sábado (13) que determinou a revogação do visto de um médico brasileiro que celebrou publicamente o assassinato do ativista Charlie Kirk, conhecido por apoiar o presidente Donald Trump.

Em publicação na rede social X (antigo Twitter), Landau informou que ordenou ao chefe da área consular americana que anulasse o visto do médico, caso ele já o possuísse, e que emitisse um alerta para impedir futuras emissões do documento. O diplomata classificou a atitude do profissional de saúde como ‘inaceitável’ e afirmou esperar que as autoridades brasileiras também tomem providências diante da conduta.

Landau destacou que tem observado comentários violentos nas redes, mas considerou este caso particularmente alarmante. Em sua publicação, ele ainda questionou se o médico teria de fato feito o juramento ético da profissão, que compromete os profissionais da saúde a salvar vidas e não causar danos.

Quem é o médico?

Segundo a CNN, o médico em questão é o neurocirurgião Ricardo Barbosa, que comentou sobre a morte de Kirk em seu perfil no Instagram com a frase: “Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”. A declaração foi compartilhada por Thiago Medina, vereador do Recife e líder do PL na Câmara Municipal, e rapidamente, ganhou repercussão.

Morte de Charlie Kirk

Morreu, na tarde desta quarta (10/9), o influenciador americano de extrema-direita Charlie Kirk, aliado do presidente Donald Trump, foi baleado em um evento no estado americano de Utah.

Ele participava de um evento na Universidade Utah Valley. Kirk foi convidado por um grupo de estudantes e discursava por volta das 13h, no horário local, quando um tiro foi disparado de um prédio do campus a cerca de 180 metros de onde estava.

Suspeito preso

Tyler Robinson, de 22 anos, é apontado como o suspeito de matar o ativista. Ele foi capturado nesta sexta-feira (12/9) e está preso em uma penitenciária no estado de Utah, nos Estados Unidos, sem direito à fiança. Segundo a polícia, Robinson se entregou após denúncias feitas por familiares e amigos. Ainda conforme as investigações, nos últimos anos ele havia se tornado mais politizado e passou a adotar posturas radicais.

Dias antes do assassinato, Robinson havia relatado à colegas que Charlie Kirk que não gostava do homem e que sabia que ele estaria em Utah.

Até agora, as investigações da polícia apontam que o suspeito é o único autor do caso.

*com informações a CNN