VÍDEO: Zelador tenta incendiar prédio e espanca moradora em Salvador; vítima está em coma

Na quarta (27/8), moradores de um prédio no bairro Rio Vermelho, na capital baiana, viveram momentos de pânico quando aconteceu um princípio de incêndio no primeiro andar, ao mesmo tempo em que foram ouvidos gritos em um apartamento no quarto andar.

Segundo imagens das câmeras do imóvel, o zelador do prédio é considerado suspeito do incêndio e de agressões a uma das moradoras. A vítima foi socorrida por militares por volta das 7 horas da manhã de quarta-feira (27). Inconsciente, ela foi levada ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde está em coma induzido.

A vítima é carioca e mora sozinha no apartamento. Segundo informações, a mulher foi surpreendida pelo ataque do zelador Osvaldo Conceição Ferreira. Além de espancar a mulher, ele ateou fogo no corredor do primeiro andar do edifício Condomínio Morro das Pedras, causando pânico entre os moradores.

O zelador foi filmado chegando com gasolina ao prédio. Veja abaixo:

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Ela segue desacordada e entubada em uma sala vermelha do HGE. De acordo com amigos dela, a mulher sofreu traumas no rosto e ficou com duas costelas quebradas. Ela segue em coma enquanto os médicos monitoram seu estado de saúde.

O agressor, que se jogou do primeiro andar do prédio, também está internado no Hospital Geral do Estado. Ele recebeu voz de prisão e está custodiado na unidade de saúde.

A ocorrência foi registrada como tentativa de feminicídio. A delegada Zaira Pimentel, responsável pelo caso, disse em entrevista que o caso inicialmente foi tratado como incêndio. Mas, tão logo os primeiros moradores do prédio foram ouvidos, a polícia constatou que tratava-se de um caso a ser investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Pimentel disse à imprensa:

“No hospital, nós constatamos que se tratava de uma situação de dano qualificado, pelo uso de substância inflamável (gasolina), e tentativa de feminicídio. Não porque o agressor e a vítima tivessem em um relacionamento, mas pela desconsideração da condição de mulher da vítima”.

*Com informações do Correio 24 Horas