A polícia prendeu na noite desta terça-feira (15/04), Antônio Augusto D’Angelo da Fonseca, um dos suspeitos envolvidos na morte do policial civil João Pedro Marquini, esposo de uma juíza, morto no final de março.
Segundo os policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Antônio foi localizado no apartamento da mãe dele em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, onde se escondeu após a operação realizada na comunidade do Tabajaras durante o dia, que terminou com cinco mortos.

Para a polícia, ele teve participação direta dele no crime.
Outro suspeito
Walace Andrade de Oliveira, outro suspeito de participar do crime, continua foragido.
Operação na comunidade
Nesta terça, a polícia realizou uma operação na comunidade para onde os suspeitos do crime teriam fugido. Cinco homens foram mortos em confronto com a polícia. Outras três pessoas foram presas em flagrante.
Entre os mortos está Vinícius Kleber Di Carlantoni Martins, o “Cheio de Ódio”, apontado como um dos chefes do tráfico da localidade. Ele era um dos responsáveis por estimular ataques contra policiais.
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Relembre o caso
O policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), João Pedro Marquini, de 38 anos, morreu após ser baleado com tiros na noite deste domingo (30/3) na Estrada de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, os suspeitos do crime fugiram em direção à Comunidade César Maia, após os disparos.

Marquini, como era conhecido o agente do Core, era casado com uma juíza Tula Mello, do III Tribunal do Júri do Rio, que estava no carro com ele no momento do crime.
Segundo a polícia, os disparos contra a vítima partiram de fuzis e pistolas. Houve confronto e o policial acabou morto.
Imagem: Policial e juíza se casaram no religioso e civil
Operação policial
A Core iniciou, logo em seguida, uma operação para identificar os suspeitos.
Na região onde o crime aconteceu, durante décadas, foi controlado pela milícia. Há mais de um ano está nas mãos do Comando Vermelho (CV).
A juíza
A juíza Tula Mello, do Tribunal do Júri, esposa do policial, e o motorista que dirigia o veículo em que eles estavam, nada sofreram.

Inicialmente, acreditou-se que Tula vinha em um carro oficial, mas o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro esclareceu que o automóvel era da magistrada.