A mãe da estudante Bruna Oliveira da Silva, encontrada morta na última quinta-feira (17/4) na zona Leste de São Paulo, disse “estar com a alma lavada” após ser saber da morte do suspeito do assassinato da jovem.
“Eu não sinto muito em falar, porque está no meu coração isso: como eu estou feliz”, disse a mãe.
“E eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, o corpo ia aparecer. E tinha que aparecer para eu ter certeza. Minha dor não vai diminuir, mas a minha alma tá lavada”, declarou a mãe de Bruna.
Segundo a mulher, há possibilidade do suspeito ter sido assassinado por uma facção criminosa.
“Ao que tudo indica, foi julgado pelo tribunal do crime de uma comunidade”, revelou ela.
Mãe vai à manifestação
A mãe da vítima disse ainda que vai comparecer nesta quinta-feira (24/4) a um protesto organizado por estudantes da USP Leste, responsável pelos cursos de arte, ciência e humanidades. Os alunos realizarão um ato simbólico “a fim de exigir justiça”.
“Ele nunca mais vai matar nenhuma mulher. Nunca mais vai assaltar, machucar nenhuma mulher”, disse Simone ao Metrópoles.
Suspeito encontrado morto
Esteliano José Madureira, de 43 anos, foi encontrado morto envolto em uma lona azul com as pernas atadas, com cerca de 10 golpes de faca espalhados pelo corpo, inclusive, na região anal.

Leia também:
Estudante da USP desaparecida é encontrada morta e família se revolta: “Que dor”
Suspeito de matar estudante da USP é encontrado morto com pés amarrados e perfurações na região anal
Morte da estudante
Bruna foi encontrada morta no dia 17 em um estacionamento da região. Ela estava seminua e com ferimentos, inclusive de queimaduras. No barraco onde o suspeito morava, a polícia encontrou calcinhas e um sutiã.

A polícia quer saber se as peças são de outras possíveis vítimas dele.
Sobre Bruna

Bruna era formada em Turismo pela Universidade de São Paulo e atualmente cursava mestrado em Mudança Social e Participação Política na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH/USP). Ela deixa um filho de sete anos.