Vinte e oito municípios do Amazonas conseguiram alcançar as metas para obtenção do Selo Unicef edição 2021-2024. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (06/11) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A iniciativa, que conta com o apoio do Governo do Amazonas, visa estimular e reconhecer avanços concretos nos municípios, em relação às políticas públicas voltadas para os direitos das crianças e adolescentes.
Estavam inscritos nesta edição 55 municípios, que passaram por avaliação. A quantidade dos que conseguiram aprovação para a certificação, este ano, é mais de três vezes maior do que no período de 2017-2020. Na edição anterior, apenas oito dos 61 municípios do interior do Amazonas haviam alcançado as metas.
Entre os indicadores melhorados no Amazonas estão a cobertura de vacinação pela tríplice viral, que nos 28 municípios cresceu 8,8%, índice maior que a média nacional, que foi de 2,6%. O índice de abandono escolar reduziu 39,3%, enquanto o nacional foi de 38%.
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De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Marcellus Campêlo, o Governo do Amazonas desempenha o papel de facilitador, apoiando os municípios na execução de ações e no cumprimento das metas exigidas para a obtenção do Selo Unicef.
“Na prática, o Selo reconhece aqueles municípios onde os indicadores de saúde, de assistência social e educação de crianças e adolescentes melhoraram. Aqui no Amazonas, o governador Wilson Lima abraçou essa causa, unindo-se em uma colaboração mútua com o Unicef para mobilizar os municípios. Foi uma ação muito importante, coordenada pela Sedurb e a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), e que resultou nesse aumento expressivo no número de municípios certificados”, disse Marcellus Campêlo.
A metodologia aplicada envolveu o monitoramento de indicadores sociais e a implementação de iniciativas que promovem o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para chegar aos resultados, as cidades certificadas se empenharam em melhorar a educação, investir na saúde física e mental de meninas e meninos; promover hábitos de higiene e acesso à água limpa, proteger crianças e adolescentes de violências e garantir proteção social às famílias vulneráveis, em especial aquelas oriundas de povos e comunidades tradicionais.