De competência do estado do Amazonas, o processo de licenciamento ambiental do projeto de produção e escoamento de hidrocarbonetos do Complexo Azulão está sendo feito pela Eneva.
Cumpridos, portanto, todos os requisitos legais no referido Campo de Azulão, o gás produzido na unidade de Silves abastece hoje mais de 50% de toda a energia consumida no vizinho estado de Roraima.
Todas as etapas do processo de licenciamento ambiental, envolvendo licença prévia, licença de instalação e de operação, segundo a Eneva, estão sendo feitos conforme estabelecido na legislação. O processo de licenciamento ambiental não envolve o IBAMA, órgão federal, conforme determinado no Decreto Federal 8437/15 e Lei Complementar 140/11.
“O projeto de produção e escoamento de hidrocarbonetos do Complexo Azulão, no estado do Amazonas, a Eneva esclarece que atua com total transparência em todas as fases desse empreendimento e com irrestrito respeito à legislação ambiental vigente”, destaca a Eneva.
Ainda de acordo com a Eneva, para esse licenciamento não é exigida realização de consulta prévia a comunidades tradicionais indígenas ou quilombolas. Os estudos técnicos realizados não identificaram impactos ambientais sobre as terras indígenas ou quilombolas e nem sobre as unidades de conservação, e também não há impactos ambientais interestaduais.
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“A FUNAI não participou dos procedimentos de licenças ambientais porque não há interferência do empreendimento em terras indígenas ou zonas de amortecimento. A Eneva também não solicitou licença para a atividade de fracking no Amazonas, motivo pelo qual não há processo de licenciamento para essa atividade.”, disse Eneva em nota à imprensa.
De acordo com o planejamento de investimentos da empresa, mais R$ 5,8 Bilhões em Silves, o passo seguinte seriam as audiências públicas agendadas para 20 e 21 de Maio, em Silves e Itapiranga.
A Justiça Federal determinou que essas audiências não fossem realizadas. A Empresa, cumprindo o que permite a lei, disse que recorreu e aguarda nova decisão da justiça para retomar a realização dos eventos.
Para Eneva, as audiências públicas são importante e imprescindível oportunidade para que se debata o projeto e todos os seus impactos com a sociedade civil, surgindo daí sugestões e recomendações para que se aprimorem as ações previstas.
“Reiterando o respeito aos moradores de Silves e Itapiranga e a todo o povo do Amazonas e suas instituições públicas, a ENEVA se compromete a manter essa linha de transparência em todas as etapas de seu projeto, cumprindo leis e regulamentos que permitem contribuir com o desenvolvimento, com a inegociável preservação ambiental, com a geração de empregos e oportunidades e com a alinhamento às novas matrizes econômicas reivindicadas para a região.”
A Eneva ressaltou ainda que apresentou o EIA/RIMA dentro do prazo exigido. O documento está disponível para consulta no site do IPAAM. (http://www.ipaam.am.gov.br/eneva-rima-silves-e-itapiranga/)