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Em Tefé, jovem muda de nome após sofrer bullying

Há exatamente um ano, mãe e filha procuraram a defensoria para realizar a alteração do nome da jovem.

No município de Tefé, interior do Amazonas, uma jovem de 17 anos procurou a Defensoria do Estado do Amazonas – DPE/AM, para realizar a alteração do nome antigo. De acordo com a mãe da adolescente, Ivaneide Fernandes Amorim a jovem vinha sofrendo bullying.

Identificada com nome atual de Naíme Fernandes Cabral, a jovem relata a satisfação de trocar o nome que antes, era motivo de tristeza.

“ Antes, eu tinha muita vergonha do meu nome e, agora, eu sinto orgulho de falar para as pessoas que o meu nome é Naíme. Eu era uma pessoa insegura. Eu lembro perfeitamente do dia em que eu oficialmente pude trocar de nome. Esse, sem dúvida, foi um dos dias mais importantes da minha vida e só tenho a agradecer à minha mãe, que esteve do meu lado durante todo esse processo, à defensora Sofia”, reiterou Naíme.

Ivaneide, mãe da jovem,  conta que o bullying em função do nome anterior tornou Naíme uma menina introspectiva, cabisbaixa e que não tinha nenhum interesse em desenvolver relações sociais.

“Mesmo com acompanhamento psicológico, a minha filha tinha muitas dificuldades de se relacionar. Então, no dia que nós recebemos a notícia [do deferimento do pedido], parecia um jogo de futebol. Eu senti que ela estava em liberdade, alguma coisa mudou internamente e algumas ações já foram perceptíveis desde o primeiro momento. Esse choro não é de tristeza e sim de alegria”, declarou.

A responsável pelo caso na DPE/AM foi a defensora Ana Sofia Pinheiro que atua na área de Família e Registros Públicos.

“A dona Ivaneide foi orientada a procurar a Defensoria e, na ocasião, eu estava atuando como defensora pública do atendimento, quando me foi relatada a situação de sua filha, que tinha o desejo de realizar a alteração do nome. A jovem passou por momentos constrangedores e inconvenientes que a levou a externar a vontade de modificar o nome”, enfatizou Ana Sofia Pinheiro.

A defensora pública então peticionou a solicitação da troca, o juiz deu a sentença favorável e permitiu a alteração de nome.

“Depois de deferido o pedido, a adolescente logo modificou o seu nome e depois foi até a Defensoria buscar orientação, porque gostaria de se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já com o nome alterado. Mais uma vez a recebemos e orientamos, de imediato, a já usar o seu novo nome em qualquer tipo de inscrição, pois agora ela oficialmente tinha realizado a troca do nome que a tanto incomodava”, contou a defensora.

Naíme Fernandes Cabral, agora com 17 anos, relata que a mudança não se limita apenas ao aspecto legal, mas impactou profundamente a forma como se reconhece diante de sua própria história.

“Tudo mudou. Hoje eu sou uma outra pessoa devido à intervenção da Defensoria, por meio da doutora Sofia, que me ajudou nesse momento tão difícil, que eu não conseguia superar, principalmente no que se refere às questões psicológicas. Isso mudou totalmente a minha vida, tanto que hoje eu faço estágio na área do Direito e o meu intuito é, no futuro, mudar a vida das pessoas que porventura não tiveram a oportunidade que eu tive”, contou Naíme.

Ivaneide Amorim, faz questão de afirmar que passaria novamente por todo o processo que levou a filha a mudar os rumos de sua história por meio da mudança de seu nome. Ivaneide conta que a filha sofria bullying desde os seus 11 anos de idade e que, após tentar entrar com ações para solucionar a situação, resolveu procurar a Defensoria Pública. Em apenas três meses, a Justiça do Amazonas deferiu a solicitação.


Leia mais:

Entre 2019 e 2023, Defensoria Pública do RJ recebeu mais de 30 queixas de violência obstétrica

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“Eu sou uma mãe leoa, que defende muito as suas crias, e era inadmissível que uma criança passasse por esse tipo de situação. Assim que cheguei na Defensoria, fui acompanhada primeiramente por uma atendente e logo em seguida pela defensora Sofia, que desde o primeiro momento me garantiu que o processo seria levado adiante. Senti confiança no trabalho dela, que a todo momento repetia que o processo daria certo e que a minha filha poderia ter a sua vida de volta”, salientou.

O antigo nome de Naíme não foi revelado para preservar a imagem da jovem que passa por tratamento psicológico por conta no nome anterior.

*Com informações da assessoria

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No município de Tefé, interior do Amazonas, uma jovem de 17 anos procurou a Defensoria do Estado do Amazonas – DPE/AM, para realizar a alteração do nome antigo. De acordo com a mãe da adolescente, Ivaneide Fernandes Amorim a jovem vinha sofrendo bullying.

Identificada com nome atual de Naíme Fernandes Cabral, a jovem relata a satisfação de trocar o nome que antes, era motivo de tristeza.

“ Antes, eu tinha muita vergonha do meu nome e, agora, eu sinto orgulho de falar para as pessoas que o meu nome é Naíme. Eu era uma pessoa insegura. Eu lembro perfeitamente do dia em que eu oficialmente pude trocar de nome. Esse, sem dúvida, foi um dos dias mais importantes da minha vida e só tenho a agradecer à minha mãe, que esteve do meu lado durante todo esse processo, à defensora Sofia”, reiterou Naíme.

Ivaneide, mãe da jovem,  conta que o bullying em função do nome anterior tornou Naíme uma menina introspectiva, cabisbaixa e que não tinha nenhum interesse em desenvolver relações sociais.

“Mesmo com acompanhamento psicológico, a minha filha tinha muitas dificuldades de se relacionar. Então, no dia que nós recebemos a notícia [do deferimento do pedido], parecia um jogo de futebol. Eu senti que ela estava em liberdade, alguma coisa mudou internamente e algumas ações já foram perceptíveis desde o primeiro momento. Esse choro não é de tristeza e sim de alegria”, declarou.

A responsável pelo caso na DPE/AM foi a defensora Ana Sofia Pinheiro que atua na área de Família e Registros Públicos.

“A dona Ivaneide foi orientada a procurar a Defensoria e, na ocasião, eu estava atuando como defensora pública do atendimento, quando me foi relatada a situação de sua filha, que tinha o desejo de realizar a alteração do nome. A jovem passou por momentos constrangedores e inconvenientes que a levou a externar a vontade de modificar o nome”, enfatizou Ana Sofia Pinheiro.

A defensora pública então peticionou a solicitação da troca, o juiz deu a sentença favorável e permitiu a alteração de nome.

“Depois de deferido o pedido, a adolescente logo modificou o seu nome e depois foi até a Defensoria buscar orientação, porque gostaria de se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já com o nome alterado. Mais uma vez a recebemos e orientamos, de imediato, a já usar o seu novo nome em qualquer tipo de inscrição, pois agora ela oficialmente tinha realizado a troca do nome que a tanto incomodava”, contou a defensora.

Naíme Fernandes Cabral, agora com 17 anos, relata que a mudança não se limita apenas ao aspecto legal, mas impactou profundamente a forma como se reconhece diante de sua própria história.

“Tudo mudou. Hoje eu sou uma outra pessoa devido à intervenção da Defensoria, por meio da doutora Sofia, que me ajudou nesse momento tão difícil, que eu não conseguia superar, principalmente no que se refere às questões psicológicas. Isso mudou totalmente a minha vida, tanto que hoje eu faço estágio na área do Direito e o meu intuito é, no futuro, mudar a vida das pessoas que porventura não tiveram a oportunidade que eu tive”, contou Naíme.

Ivaneide Amorim, faz questão de afirmar que passaria novamente por todo o processo que levou a filha a mudar os rumos de sua história por meio da mudança de seu nome. Ivaneide conta que a filha sofria bullying desde os seus 11 anos de idade e que, após tentar entrar com ações para solucionar a situação, resolveu procurar a Defensoria Pública. Em apenas três meses, a Justiça do Amazonas deferiu a solicitação.


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O antigo nome de Naíme não foi revelado para preservar a imagem da jovem que passa por tratamento psicológico por conta no nome anterior.

*Com informações da assessoria

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