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Entre 2019 e 2023, Defensoria Pública do RJ recebeu mais de 30 queixas de violência obstétrica

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Segundo um levantamento realizado pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, em parceria com a Associação de Doulas, entre os anos de 2019 e 2023, 31 gestantes denunciaram terem sido vítimas de violência obstétrica no Rio de Janeiro. Quatro delas, de fora do estado. São queixas de negligência médica, abandono, falta de opção por uma cesariana ou parto normal, proibição do acompanhante participar do momento do parto, recusa de aplicação de analgesia para dor, abusos verbais e até xingamentos, entre outros. A notícia foi divulgada neste sábado (30/3).


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“Muitas vezes as mulheres nem sabem que foram vítimas de violência obstétrica, por isso a importância de falar sobre o tema. Não basta ficar satisfeita apenas com a sobrevivência de mãe e bebê no parto. A gente precisa de atendimento digno, humanizado, atendimento respaldado em evidências científicas, atendimento que respeite a autonomia, o corpo das mulheres, seus processos reprodutivos. A violência obstétrica é quando tudo isso que eu falei não acontece”, explica a presidente da associação, Gabriella Santoro.

Ainda de acordo com a presidente da associação, mulheres negras são as maiores vítimas de violência obstétrica: “É como se fosse uma fusão da violência institucional com a violência de gênero. E se você acrescentar nessa equação também o quesito raça e cor, você vai ter também o racismo obstétrico, que já vem sendo pauta de diversas pesquisas, de diversas teses acadêmicas. Uma pesquisa da Fiocruz, por exemplo, já publicou dados preliminares no final do ano passado, que apontam que mulheres pretas recebem menos boas práticas na atenção ao parto e ao trabalho de parto, e que isso impacta negativamente na vida delas, isso causa piores desfechos para elas e seus bebês”, disse Santoro.

No último dia 22, uma mulher deu a luz a uma criança na recepção da Maternidade Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Com dores de parto, ela foi à unidade de saúde para ter o quarto filho. Segundo a família, uma das médicas que atendia no local mandou a gestante ir embora, por acreditar que se tratavam de contrações de treinamento. A profissional foi demitida, segundo a prefeitura.

A Associação de Doulas do Rio de Janeiro em parceria com a Defensoria Pública do RJ criou um site para acolher denúncias de violência obstétrica. Para denunciar, acesse: violenciaobstetricafale.com.br/denuncie.

Os relatos são encaminhadas para o Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher Vítima de Violência de Gênero (Nudem), da Defensoria Pública do Rio. A partir daí, acontece uma avaliação se é possível dar continuidade em um processo judicial para reparação de danos físicos, morais, emocionais ou psicológicos.

*Com informações G1

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