“IA não é só para programadores”, diz Silvestre Castro no Amazon IA Summit 2025

Durante o Amazon IA Summit 2025, nesta segunda-feira (1/12), o empresário Silvestre Castro trouxe uma mensagem direta aos pequenos empreendedores: é possível usar inteligência artificial no dia a dia da empresa sem saber programar e isso já está mudando vidas e negócios na Amazônia.

Com linguagem simples e exemplos do cotidiano, Silvestre explicou que muitos empreendedores ainda acreditam que IA é algo distante, caro ou complicado, quando na verdade ela pode ser aplicada em tarefas básicas: criar arte, melhorar comunicação, organizar ideias, planejar ações e entender o comportamento dos clientes.
Segundo ele, ferramentas gratuitas e acessíveis já permitem que qualquer pessoa produza materiais profissionais em minutos, mesmo sem experiência.
“Você pega algo simples, sem cor, sem forma, e transforma em algo que chama atenção. A IA entrega isso de graça, rápido, e ajuda o negócio a ganhar identidade”, afirmou.
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Silvestre destacou que o grande salto não está na tecnologia em si, mas na mudança de mentalidade: empresários precisam parar de desperdiçar tempo e dinheiro em processos confusos e aprender a usar IA para melhorar o que já fazem.
“Não é sobre ser criativo ou ter prêmio. É sobre resolver problemas, entender o cliente e entregar valor”, disse.
Com mais de duas décadas de experiência, ele afirmou que muitos empreendedores continuam presos a velhos hábitos que drenam recursos. Criar projetos sem clareza, gastar com soluções desnecessárias ou seguir modismos tecnológicos são erros recorrentes.
“A gente viaja demais na ‘motocicleta nervosa’, nas ideias bonitas, e acaba jogando dinheiro fora”, brincou.
Para ele, o primeiro passo é simples: usar IA para entender melhor o cliente, organizar processos internos e construir uma comunicação clara.
“O cliente quer atenção, quer resposta, quer sentir que você está ali. A IA ajuda a entregar isso com consistência”, reforçou.
Silvestre também comparou empresas que prosperam e outras que ficam para trás, mesmo atendendo o mesmo público. A diferença, segundo ele, está em ouvir, registrar, testar e melhorar continuamente, tarefas que a IA torna mais rápidas e fáceis.
“Por que uma vende muito e a outra não? Porque uma usa inteligência para entender o que o cliente precisa. A outra não”, destacou.
O empresário ainda reforçou: a tecnologia não substitui o empreendedor, mas potencializa seu trabalho.
“Se você já sabe fazer, a IA faz você fazer melhor. Se você ainda não sabe, ela te ajuda a aprender”, destacou.






