Nesta terça, 19, durante audiência pública na Câmara Municipal de Manaus (CMM), entregadores fizeram uma denúncia contra um médico que mora em condomínio no bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus.
Segundo a denúncia do representante da categoria de motociclistas de aplicativo, esse médico estaria assediando e oferecendo dinheiro para ter relações sexuais com os entregadores.
A audiência pública ocorre em meio a polêmica em torno do Projeto de Lei (PL) do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), que tem causado manifestações por parte dos mototaxistas. A classe pressiona pela aprovação do PL.
O entregador Kelvin Clay, representante da associação Rota 92, subiu ao plenário e fez a denúncia. Ele afirmou:
“Hoje o entregador entra em alguns condomínios pressionado, porque o cliente pode nos avaliar. Por exemplo, fiz uma entrega no prédio do vereador Marcelo Serafim, condomínio Concept. Queria perguntar dele, o senhor sabia que na sua torre, no apartamento 53, existe um cara que assedia os entregadores? Todo entregador sabe disso. Esse morador, durante e após a pandemia, ele forçava o entregador a entrar no prédio, oferecia um valor para fazer atos sexuais, e os entregadores não aceitavam. Pergunto a vocês, que têm filhos e filhas, iam querer que eles se sujeitassem a isso?”.
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Após pressão de motoboys, PL que regulamenta entregas avança na CMM
Após a fala de Clay, o vereador Marcelo Serafim (PSB) se pronunciou, afirmando que as denúncias seriam inverídicas. Serafim disse:
“Creio que tenha havido algum engano. Foi postado vídeo do meu prédio com o entregador Kelvin falando de assédio. Isso é grave. Todo mundo conhece o morador, vossa senhoria mente dentro deste plenário e vai ter que comprovar o que está falando. Quero colocar aqui a minha indignação, porque conheço o morador”.
O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) interveio:
“O colega não pode dizer aqui que o entregador está mentindo. Ele pode processar o entregador, depois, mas não pode dizer que ele está mentindo porque ele não estava lá, na porta do apartamento do morador. Ele não pode dizer que um trabalhador pai de família veio aqui mentir”.
Guedes também chegou a dizer que vai na delegacia para formalizar as denúncias de assédio no condomínio de Serafim Corrêa.
Veja a fala do entregador Kelvin Clay abaixo:
Nesta terça, 19, durante audiência pública na Câmara Municipal de Manaus (CMM), entregadores fizeram uma denúncia contra um médico que mora em condomínio no bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus.
Segundo a denúncia do representante da categoria de motociclistas de aplicativo, esse médico estaria assediando e oferecendo dinheiro para ter relações sexuais com os entregadores.
A audiência pública ocorre em meio a polêmica em torno do Projeto de Lei (PL) do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), que tem causado manifestações por parte dos mototaxistas. A classe pressiona pela aprovação do PL.
O entregador Kelvin Clay, representante da associação Rota 92, subiu ao plenário e fez a denúncia. Ele afirmou:
“Hoje o entregador entra em alguns condomínios pressionado, porque o cliente pode nos avaliar. Por exemplo, fiz uma entrega no prédio do vereador Marcelo Serafim, condomínio Concept. Queria perguntar dele, o senhor sabia que na sua torre, no apartamento 53, existe um cara que assedia os entregadores? Todo entregador sabe disso. Esse morador, durante e após a pandemia, ele forçava o entregador a entrar no prédio, oferecia um valor para fazer atos sexuais, e os entregadores não aceitavam. Pergunto a vocês, que têm filhos e filhas, iam querer que eles se sujeitassem a isso?”.
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Após a fala de Clay, o vereador Marcelo Serafim (PSB) se pronunciou, afirmando que as denúncias seriam inverídicas. Serafim disse:
“Creio que tenha havido algum engano. Foi postado vídeo do meu prédio com o entregador Kelvin falando de assédio. Isso é grave. Todo mundo conhece o morador, vossa senhoria mente dentro deste plenário e vai ter que comprovar o que está falando. Quero colocar aqui a minha indignação, porque conheço o morador”.
O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) interveio:
“O colega não pode dizer aqui que o entregador está mentindo. Ele pode processar o entregador, depois, mas não pode dizer que ele está mentindo porque ele não estava lá, na porta do apartamento do morador. Ele não pode dizer que um trabalhador pai de família veio aqui mentir”.
Guedes também chegou a dizer que vai na delegacia para formalizar as denúncias de assédio no condomínio de Serafim Corrêa.
Veja a fala do entregador Kelvin Clay abaixo:
