Valdemar Costa Neto diz em evento que “houve planejamento de golpe”, depois minimiza declaração

Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil).
No fim de semana, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, admitiu em entrevista que houve “planejamento de golpe” no Brasil, mas sustentou que não houve crime.
As falas ocorreram no sábado (13/9), durante participação no Rocas Festival, em Itu (SP), evento voltado ao setor de cavalos de luxo. Valdemar esteve em um painel ao lado do presidente do PSD, Gilberto Kassab, com mediação do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos). Ele disse:
“Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil a lei diz o seguinte: ‘se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não tentou, não é crime’. O golpe não foi crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no 8 de Janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só, que absurdo, camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe”.
Veja abaixo:
No mesmo encontro, o líder do PL voltou a defender a anistia e projetou que a direita deve conquistar ao menos 45 cadeiras no Senado nas eleições de 2026.
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A declaração de Valdemar provocou duras críticas de bolsonaristas nas redes sociais. Entre eles, do influencer Paulo Figueiredo, do deputado Ricardo Salles (Novo-SP) e do advogado Fabio Wajngarten.
Após a repercussão negativa da sua fala, o presidente do PL tentou se explicar nesta segunda (15), à coluna do jornalista Igor Gadelha do portal Metrópoles. Valdemar declarou:
“Se tivesse, imagine que tivesse, vamos supor que tivesse… Foi no campo do imaginário.
O que importa deixar claro é que não houve golpe. O presidente Bolsonaro sempre afirmou que não aceitaria nada fora da Constituição. Ele recuou de qualquer ideia nesse sentido e conduziu a transição de forma democrática. Esse é o fato!”.
Com informações de UOL e Metrópoles.
