O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em mensagem distribuída no WhatsApp neste sábado (27/07), que não existe voto secreto na Venezuela e afirmou, sem provas, que os eleitores do país governado por Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) são coagidos a sair de casa para votar, caso contrário não recebem uma cesta básica.
No texto, o ex-chefe do Executivo chamou o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, enviado à Venezuela para monitorar as eleições, de “nano-diplomata”. O pleito será realizado no domingo (28).
Bolsonaro disse ainda que, no país, “milícias batem à porta das casas dos eleitores e os conduzem às seções eleitorais” e “em muitas seções existem um cabo que liga a urna aos mesários, que são escolhidos pelo governo”.
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“O eleitor possui uma caderneta chamada de ‘Tarjeta de La Pátria’, tipo Bolsa-Família. Para se receber uma anêmica cesta básica por mês tem-se que votar no Maduro ou morre de fome”, escreveu na mensagem.
*com informações do Poder360