O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia, na próxima semana, o teste público de segurança da urna eletrônica. A partir de segunda-feira (27/11), um grupo de 36 participantes tentará ultrapassar as barreiras de segurança da urna e invadir os sistemas que processam o voto.
Os especialistas participantes inscreveram 31 planos diferentes de invasão ao sistema de segurança da urna eletrônica. A intenção é testar, em uma sala segura, durante os cinco dias do evento, os equipamentos de votação que serão disponibilizados pelo TSE.
A Corte eleitoral ressalta que os testes realizados nas edições anteriores foram fundamentais para a evolução e o aprimoramento dos sistemas utilizados atualmente nas eleições brasileiras.
“O teste público de segurança da urna eletrônica é a maneira mais democrática de colaboração da sociedade no desenvolvimento e na fiscalização do sistema brasileiro de votação”, apontou Thiago Fini, assessor-chefe de gestão eleitoral do TSE.
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Chamado de “hackathon” – uma espécie de maratona em que hackers tentam invadir um sistema – é realizado todos os anos por meio de um edital que escolhe os especialistas.
“O TSE publica um edital com as regras e qualquer cidadão pode se inscrever. Eles apresentam programas de testes e, se aprovados, eles vêm para Brasília durante cinco dias — podendo ser estendido para o sexto, caso necessário — para realizar esses testes em ambientes controlados com todo o apoio do TSE”, disse o assessor.
O Tribunal promete que, durante os cinco dias do evento, os canais no YouTube e nas demais redes sociais do órgão irão transmitir ao vivo todos os testes públicos das urnas que acontecerão na sede da Corte Eleitoral em Brasília.