O programa Tribuna Livre, da Rede Onda Digital, recebeu a defensora pública Carol Braz, nesta terça-feira (26/11). O programa apresentado pela jornalista Arthemisa Gadelha, foi dedicado a falar sobre eleições, violência contra mulher e o caso do professor de jiu-jítsu preso suspeito de abusar sexualmente de alunos.
A candidata a vereadora do MDB, obteve 2.585 votos na eleição de 2024. A representatividade feminina na Câmara Municipal de Manaus (CMM) sofreu uma queda nas eleições deste ano. Apenas três mulheres foram eleitas como vereadoras, uma redução em relação à eleição anterior, em 2020, quando quatro candidatas haviam conquistado uma vaga.
“Mas eu fiquei mais triste ainda Arthemisa de perceber a redução da representatividade feminina, e nós tínhamos muitas mulheres preparada, tínhamos mulheres capacitadas, mulheres de trabalho, mulheres de referência na nossa cidade. Isso nos traz uma reflexão muito grande, por que será que não estão votando nas mulheres? Mesmo as mulheres estando preparadas e tendo um currículo adequado para exercer um mandato legislativo, ainda está faltando o voto popular”, disse a ex-juíza sobre o voto nas mulheres.
A servidora da Defensoria Pública do Estado do Amazonas, falou sobre a divulgação do Anuário da ONU Mulheres publicado nesta segunda-feira (25/11) sobre o assassinato de mulheres e meninas no mundo, onde mais de 51 mil pessoas do gênero feminino foram mortas por seus parceiros ou membros da família em 2023, o equivalente a 140 mulheres mortas todos os dias.
“Nós temos as campanha de prevenção. O Tribunal de Justiça está fazendo a Semana da Paz em Casa, agilizando o julgamento dos processos. Mas eu pergunto onde estão os projetos, onde está o recurso investido para que você cuide desse homem agressor? Não tem ninguém trabalhando e cuidando desse homem agressor”, afirmou Carol sobre os homens agressores que não são presos e nem acompanhados por órgãos públicos.
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A defensora pública ainda ‘abominou’ o crime de abuso de crianças e adolescentes, como no caso da prisão do professor de jiu-jítsu do Amazonas, preso suspeito de abusar de seus alunos.
“É algo absurdo, é um crime cruel, bárbaro e covarde. Porque essa criança não tem a percepção do que é certo ou errado, ela não entende o que está acontecendo com ela. Então a gente só pode pedir uma punição exemplar, para que realmente ele seja investigado e que seja feita a justiça”, solicitou Carol o pedido de justiça no caso do técnico.
Carol Braz é ex-juíza de Direito, ex-secretária de Justiça e Cidadania e foi candidata ao Governo do Estado em 2022, onde teve, em Manaus, o quinto melhor desempenho com mais de 75 mil votos.
O programa Tribuna Livre, da Rede Onda Digital, recebeu a defensora pública Carol Braz, nesta terça-feira (26/11). O programa apresentado pela jornalista Arthemisa Gadelha, foi dedicado a falar sobre eleições, violência contra mulher e o caso do professor de jiu-jítsu preso suspeito de abusar sexualmente de alunos.
A candidata a vereadora do MDB, obteve 2.585 votos na eleição de 2024. A representatividade feminina na Câmara Municipal de Manaus (CMM) sofreu uma queda nas eleições deste ano. Apenas três mulheres foram eleitas como vereadoras, uma redução em relação à eleição anterior, em 2020, quando quatro candidatas haviam conquistado uma vaga.
“Mas eu fiquei mais triste ainda Arthemisa de perceber a redução da representatividade feminina, e nós tínhamos muitas mulheres preparada, tínhamos mulheres capacitadas, mulheres de trabalho, mulheres de referência na nossa cidade. Isso nos traz uma reflexão muito grande, por que será que não estão votando nas mulheres? Mesmo as mulheres estando preparadas e tendo um currículo adequado para exercer um mandato legislativo, ainda está faltando o voto popular”, disse a ex-juíza sobre o voto nas mulheres.
A servidora da Defensoria Pública do Estado do Amazonas, falou sobre a divulgação do Anuário da ONU Mulheres publicado nesta segunda-feira (25/11) sobre o assassinato de mulheres e meninas no mundo, onde mais de 51 mil pessoas do gênero feminino foram mortas por seus parceiros ou membros da família em 2023, o equivalente a 140 mulheres mortas todos os dias.
“Nós temos as campanha de prevenção. O Tribunal de Justiça está fazendo a Semana da Paz em Casa, agilizando o julgamento dos processos. Mas eu pergunto onde estão os projetos, onde está o recurso investido para que você cuide desse homem agressor? Não tem ninguém trabalhando e cuidando desse homem agressor”, afirmou Carol sobre os homens agressores que não são presos e nem acompanhados por órgãos públicos.
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“É algo absurdo, é um crime cruel, bárbaro e covarde. Porque essa criança não tem a percepção do que é certo ou errado, ela não entende o que está acontecendo com ela. Então a gente só pode pedir uma punição exemplar, para que realmente ele seja investigado e que seja feita a justiça”, solicitou Carol o pedido de justiça no caso do técnico.
Carol Braz é ex-juíza de Direito, ex-secretária de Justiça e Cidadania e foi candidata ao Governo do Estado em 2022, onde teve, em Manaus, o quinto melhor desempenho com mais de 75 mil votos.
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