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Unanimidade: STF torna Bolsonaro e aliados réus por tentativa de golpe de Estado

Ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux votaram pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta quarta-feira (26/03), a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado e na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Com a decisão, Bolsonaro e os demais se tornam réus e responderão a uma ação penal.

A denúncia foi analisada pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Todos votaram a favor do recebimento da denúncia, tornando os acusados réus no processo criminal.

Além de Bolsonaro, foram denunciados Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e deputado federal, Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Os réus responderão por cinco crimes:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de golpe de Estado;
  • Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito;
  • Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

A PGR aponta Bolsonaro como líder da suposta organização criminosa, que teria iniciado o plano golpista em 2021, ao questionar a segurança das urnas eletrônicas.

Agora, os réus deverão prestar depoimentos e apresentar suas defesas. Testemunhas serão ouvidas e novas provas podem ser coletadas antes do julgamento final, que decidirá se os acusados serão condenados ou absolvidos.


Saiba mais:


Os argumentos dos ministros do STF

O ministro Alexandre de Moraes argumentou que há indícios razoáveis contra Bolsonaro, citando que o ex-presidente teria articulado um plano para desacreditar as urnas eletrônicas e incitar a população a pedir uma intervenção militar. Moraes mencionou a live em que Bolsonaro questionou o sistema eleitoral e a reunião com embaixadores em 2022, que levou à sua inelegibilidade.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou atrás e liberou as VPNs no Brasil. Na decisão da tarde desta sexta-feira
Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho)

O ministro também citou depoimentos de réus confessos, que indicaram que o plano era convocar uma GLO no dia 8 de janeiro, para que o Exército tomasse o poder. Além disso, destacou que Bolsonaro teria ignorado o relatório oficial que atestava a segurança das urnas, mandando produzir um documento questionando a integridade do sistema eleitoral.

O ministro Flávio Dino acompanhou integralmente o voto de Moraes. Ele ressaltou que um golpe de Estado é uma afronta direta à democracia e pode causar mortes, comparando com o golpe militar de 1964. Dino também destacou que muitos dos envolvidos eram militares ou policiais armados, o que, segundo ele, reforça a tese de uma organização criminosa armada.

Flávio Dino reconhece eleição da Mesa Diretora de Alagoas e decisão gera otimismo para caso similar na Aleam
Ministro Flávio Dino (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

Cármen Lúcia, por sua vez, destacou a gravidade dos atos e afirmou que o Brasil precisa conhecer os fatos e responsabilizar os envolvidos. “Houve mais de uma tentativa de calar as instituições democráticas, e isso é gravíssimo”, disse a ministra.

Ministra Cármen Lúcia (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministra Cármen Lúcia (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Luiz Fux fez ressalvas em relação à dosimetria das penas, mas acompanhou o relator pelo recebimento da denúncia. O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, também votou a favor, afirmando que a PGR apresentou uma série de elementos que justificam a ação penal.

*Com informações de CNN e Gazeta do Povo

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta quarta-feira (26/03), a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado e na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Com a decisão, Bolsonaro e os demais se tornam réus e responderão a uma ação penal.

A denúncia foi analisada pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Todos votaram a favor do recebimento da denúncia, tornando os acusados réus no processo criminal.

Além de Bolsonaro, foram denunciados Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e deputado federal, Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Os réus responderão por cinco crimes:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de golpe de Estado;
  • Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito;
  • Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

A PGR aponta Bolsonaro como líder da suposta organização criminosa, que teria iniciado o plano golpista em 2021, ao questionar a segurança das urnas eletrônicas.

Agora, os réus deverão prestar depoimentos e apresentar suas defesas. Testemunhas serão ouvidas e novas provas podem ser coletadas antes do julgamento final, que decidirá se os acusados serão condenados ou absolvidos.


Saiba mais:


Os argumentos dos ministros do STF

O ministro Alexandre de Moraes argumentou que há indícios razoáveis contra Bolsonaro, citando que o ex-presidente teria articulado um plano para desacreditar as urnas eletrônicas e incitar a população a pedir uma intervenção militar. Moraes mencionou a live em que Bolsonaro questionou o sistema eleitoral e a reunião com embaixadores em 2022, que levou à sua inelegibilidade.

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Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho)

O ministro também citou depoimentos de réus confessos, que indicaram que o plano era convocar uma GLO no dia 8 de janeiro, para que o Exército tomasse o poder. Além disso, destacou que Bolsonaro teria ignorado o relatório oficial que atestava a segurança das urnas, mandando produzir um documento questionando a integridade do sistema eleitoral.

O ministro Flávio Dino acompanhou integralmente o voto de Moraes. Ele ressaltou que um golpe de Estado é uma afronta direta à democracia e pode causar mortes, comparando com o golpe militar de 1964. Dino também destacou que muitos dos envolvidos eram militares ou policiais armados, o que, segundo ele, reforça a tese de uma organização criminosa armada.

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Ministra Cármen Lúcia (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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*Com informações de CNN e Gazeta do Povo

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