O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas, deputado estadual Sinésio Campos, comentou nesta quinta-feira (13/02) sobre a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com pesquisas eleitorais divulgadas no início de 2025, a desaprovação ao governo Lula superou a aprovação pela primeira vez desde o início do mandato.
Em entrevista ao programa Meio-Dia com Jefferson Coronel, da Rede Onda Digital, Sinésio minimizou os números e afirmou que o presidente terá condições de reverter o cenário.
“Se tem uma coisa que o Lula tem, é jogo de cintura e é um grande articulador. Então, eu creio que, no momento exato, se precisar fazer qualquer ajuste, ele vai fazer”, declarou Sinésio.
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Pesquisas mostram aumento na rejeição de Lula
Dados da pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 27 de janeiro, indicam que 49% dos brasileiros desaprovam o governo Lula, enquanto 47% aprovam. Já a pesquisa Atlas/Intel, divulgada em parceria com a Bloomberg em 11 de fevereiro, mostra que a desaprovação chegou a 51,4%, com 45,9% de aprovação.
Apesar da queda na popularidade, os levantamentos apontam que Lula ainda venceria a eleição presidencial de 2026 em todos os cenários testados.
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Lula lidera intenções de voto para 2026
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 3 de fevereiro, coloca Lula à frente de possíveis adversários na corrida presidencial de 2026. No principal cenário, o petista aparece com 30% das intenções de voto, seguido por Tarcísio de Freitas (13%), Gusttavo Lima (12%) e Pablo Marçal (11%). Outros nomes testados foram Ciro Gomes (9%), Romeu Zema (3%) e Ronaldo Caiado (3%).
A pesquisa Atlas/Intel também avaliou dois cenários para o primeiro turno. No primeiro, com Tarcísio de Freitas, Lula alcança 41,1% das intenções de voto contra 26,2% do governador de São Paulo. No segundo cenário, sem Tarcísio e com Eduardo Bolsonaro, Lula teria 40%, enquanto o deputado federal registra 24,2%.
No segundo turno, Lula aparece tecnicamente empatado com Tarcísio de Freitas (45,7% a 44,7%) e venceria Jair Bolsonaro por 47,6% a 43,4%. Contra Caiado, Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal, o atual presidente levaria vantagem de mais de 10 pontos percentuais.
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