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Secretária Nacional do PT diz que desconhece transcrições de gravações: “Declarações distorcidas”

Em nota, enviada à Rede Onda Digital, Anne Moura rebateu as declarações impostas na reportagem, afirmando que houve informações “distorcidas” para sujar sua imagem

Anne Moura, secretária nacional de Mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT), alegou, por meio de nota, que não reconhece a transcrição de gravação onde teria supostamente conversado com o ex-presidente Instituto de Articulação de Juventude da Amazônia (Iaja), Ruan Octávio da Silva Rodrigues.

Recentemente, o Estadão publicou uma reportagem informando que a petista amazonense teria solicitado apoio do Comitê de Cultura do Amazonas para sua campanha a vereadora em Manaus, na qual não conseguiu se eleger.

Áudios teriam sido gravados e registrados em cartório. Na gravação, Anne Moura, teria feito uma denúncia sobre o uso do Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) para beneficiar aliados do governo Lula nas eleições de 2024. Ainda de acordo com a matéria, as declarações da secretária são de setembro do ano passado.

Segundo a reportagem, os comitês de cultura criados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, foram usados para eleger aliados em 2024 com o aval da cúpula da pasta e que “quem foi para a frente da prisão” precisa ter atendimento diferenciado na hora da “parte boa”.


Saiba mais: 

Ministro diz que preço dos ovos de galinha deve baixar depois da Páscoa

VÍDEO: Ingrid Guimarães relata ameaça em voo da American Airlines: “Coação, abuso moral e desrespeito”


 

Em nota, enviada à Rede Onda Digital, Anne Moura rebateu as declarações impostas na reportagem, afirmando que houve informações “distorcidas” para sujar sua imagem. A petista ainda desconheceu trechos colocados na reportagem.

“Venho a público esclarecer declarações distorcidas com a única finalidade de macular a minha imagem perante a opinião pública, desmerecendo minha vida pública voltada às causas sociais (…) Desconheço, a transcrição de gravação onde supostamente converso com o ex-presidente do IAJA. Reuni com este senhor, mas nunca no sentido de interferir na condução administrativa do Comitê de Cultura”, declarou Anne Moura.

Ainda de acordo com a secretária, “o ex-presidente tratou o projeto de forma personalista e inconsequente, tomando decisões sem consultar os demais membros do IAJA e do próprio Comitê de Cultura”, algo que foi questionado por ela, não sendo reivindicado por motivo pessoal ou ilegal.

“No caso do Amazonas, artistas comprometidos com o acesso democrático da população às atividades e bens culturais. Estes atores, independentemente de preferência política ou partidária, deveriam, a nosso ver, ter protagonismo nas atividades do Comitê. Isso foi exposto e não imposto como foi ventilado pelo ex-dirigente”, pontuou.

Segundo Moura, foram essas atitudes que resultaram a destituição do ex-presidente ao cargo, fora a falta da prestação de contas ao Conselho Fiscal

“E ter acumulado denúncias de assédio moral a membros associados e colaboradores de projetos, fatos registrados em boletins de ocorrência e em procedimento interno que resultou em sua exclusão”, acrescentou Anne Moura.

A secretária negou estar ligada à uma licitude e afirma que vai acionar os meios legais.

Cultura aponta ‘inconsistência’ e bloqueia comitê após declaração

O Ministério da Cultura determinou, temporariamente, a paralisação das atividades e o bloqueio de recursos do comitê de cultura do Amazonas após detectar indícios de irregularidades na atuação da estrutura que é coordenada por uma ONG criada pela secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Moura.

A atual presidente da ONG Iaja, Samara Pantoja, afirmou que apoia a decisão do ministério porque os atos do ex-presidente da entidade precisam ser investigados. Um relatório técnico detectou “inconsistências”, “falhas expressivas” e problemas de transparência.

Segundo Samara Pantoja, Marcos Rodrigues, “tomava decisões sem consultar os demais membros do comitê ou direção” e que essa conduta, somada a denúncias de assédio moral, levou à exclusão de Rodrigues, em dezembro. Ele estava no posto desde 2020.

Marcos Rodrigues, por sua vez, afirma que todas as decisões eram tomadas na presença de gestoras que estavam e continuam nos quadros da entidade, como Aline Rocha Ponchet, diretora financeira, e de Anne Moura, que participava das reuniões. “Tudo passava pela mesa dela (Anne)”, afirma.

Leia a nota à integra da secretária: 

Venho a público esclarecer declarações distorcidas com a única finalidade de macular a minha imagem perante a opinião pública, desmerecendo minha vida pública voltada às causas sociais e luta por dias melhores para a população brasileira, em especial a do Amazonas, estado onde nasci e onde atuo intensamente em causas direcionadas para grupos prioritários.

O IAJA é uma instituição, que há mais de 10 anos, executa inúmeros projetos sem nunca terem sido apontada conduta ou prestação de contas irregulares. Esse histórico de ações contínuas e eficientes a credenciou para concorrer ao edital dos Comitês de Cultura.

Os Comitês de Cultura têm desempenhado um papel importante na qualificação, na divulgação e no apoio à projetos de trabalhadores

Desconheço, a transcrição de gravação onde supostamente converso com o ex-presidente do IAJA. Reuni com este senhor, mas nunca no sentido de interferir na condução administrativa do Comitê de Cultura.

1) Muitas pessoas colaboraram para a construção da política pública que resultou na criação dos Comitês. No caso do Amazonas, artistas comprometidos com o acesso democrático da população às atividades e bens culturais. Estes atores, independentemente de preferência política ou partidária, deveriam, a nosso ver, ter protagonismo nas atividades do Comitê. Isso foi exposto e não imposto como foi ventilado pelo ex-dirigente;

2) O ex-presidente tratou o projeto de forma personalista e inconsequente, tomando decisões sem consultar os demais membros do IAJA e do próprio Comitê de Cultura, não se reportou ao Conselho Fiscal, sendo por isso questionado pelos associados e por mim, particularmente, sem que em nenhum momento tenha reivindicado qualquer tipo de benefício pessoal e muito menos ilegal;

3) Esse tipo de comportamento foi apenas um dos motivos que levaram o ex-presidente a ser destituído do cargo, além de não ter prestado contas ao Conselho Fiscal e ter acumulado denúncias de assédio moral a membros associados e colaboradores de projetos, fatos registrados em boletins de ocorrência e em procedimento interno que resultou em sua exclusão.

Tenho mais de 20 anos dedicados à luta do povo e nunca estive ligada a prática de nenhuma ilicitude. Adotarei os caminhos legais para comprovar a lisura de meus atos e de cobrar a punição para pessoas que estão descompromissadas com a verdade e focadas apenas em projetos pessoais de poder.

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Anne Moura, secretária nacional de Mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT), alegou, por meio de nota, que não reconhece a transcrição de gravação onde teria supostamente conversado com o ex-presidente Instituto de Articulação de Juventude da Amazônia (Iaja), Ruan Octávio da Silva Rodrigues.

Recentemente, o Estadão publicou uma reportagem informando que a petista amazonense teria solicitado apoio do Comitê de Cultura do Amazonas para sua campanha a vereadora em Manaus, na qual não conseguiu se eleger.

Áudios teriam sido gravados e registrados em cartório. Na gravação, Anne Moura, teria feito uma denúncia sobre o uso do Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) para beneficiar aliados do governo Lula nas eleições de 2024. Ainda de acordo com a matéria, as declarações da secretária são de setembro do ano passado.

Segundo a reportagem, os comitês de cultura criados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, foram usados para eleger aliados em 2024 com o aval da cúpula da pasta e que “quem foi para a frente da prisão” precisa ter atendimento diferenciado na hora da “parte boa”.


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“Venho a público esclarecer declarações distorcidas com a única finalidade de macular a minha imagem perante a opinião pública, desmerecendo minha vida pública voltada às causas sociais (…) Desconheço, a transcrição de gravação onde supostamente converso com o ex-presidente do IAJA. Reuni com este senhor, mas nunca no sentido de interferir na condução administrativa do Comitê de Cultura”, declarou Anne Moura.

Ainda de acordo com a secretária, “o ex-presidente tratou o projeto de forma personalista e inconsequente, tomando decisões sem consultar os demais membros do IAJA e do próprio Comitê de Cultura”, algo que foi questionado por ela, não sendo reivindicado por motivo pessoal ou ilegal.

“No caso do Amazonas, artistas comprometidos com o acesso democrático da população às atividades e bens culturais. Estes atores, independentemente de preferência política ou partidária, deveriam, a nosso ver, ter protagonismo nas atividades do Comitê. Isso foi exposto e não imposto como foi ventilado pelo ex-dirigente”, pontuou.

Segundo Moura, foram essas atitudes que resultaram a destituição do ex-presidente ao cargo, fora a falta da prestação de contas ao Conselho Fiscal

“E ter acumulado denúncias de assédio moral a membros associados e colaboradores de projetos, fatos registrados em boletins de ocorrência e em procedimento interno que resultou em sua exclusão”, acrescentou Anne Moura.

A secretária negou estar ligada à uma licitude e afirma que vai acionar os meios legais.

Cultura aponta ‘inconsistência’ e bloqueia comitê após declaração

O Ministério da Cultura determinou, temporariamente, a paralisação das atividades e o bloqueio de recursos do comitê de cultura do Amazonas após detectar indícios de irregularidades na atuação da estrutura que é coordenada por uma ONG criada pela secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Moura.

A atual presidente da ONG Iaja, Samara Pantoja, afirmou que apoia a decisão do ministério porque os atos do ex-presidente da entidade precisam ser investigados. Um relatório técnico detectou “inconsistências”, “falhas expressivas” e problemas de transparência.

Segundo Samara Pantoja, Marcos Rodrigues, “tomava decisões sem consultar os demais membros do comitê ou direção” e que essa conduta, somada a denúncias de assédio moral, levou à exclusão de Rodrigues, em dezembro. Ele estava no posto desde 2020.

Marcos Rodrigues, por sua vez, afirma que todas as decisões eram tomadas na presença de gestoras que estavam e continuam nos quadros da entidade, como Aline Rocha Ponchet, diretora financeira, e de Anne Moura, que participava das reuniões. “Tudo passava pela mesa dela (Anne)”, afirma.

Leia a nota à integra da secretária: 

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O IAJA é uma instituição, que há mais de 10 anos, executa inúmeros projetos sem nunca terem sido apontada conduta ou prestação de contas irregulares. Esse histórico de ações contínuas e eficientes a credenciou para concorrer ao edital dos Comitês de Cultura.

Os Comitês de Cultura têm desempenhado um papel importante na qualificação, na divulgação e no apoio à projetos de trabalhadores

Desconheço, a transcrição de gravação onde supostamente converso com o ex-presidente do IAJA. Reuni com este senhor, mas nunca no sentido de interferir na condução administrativa do Comitê de Cultura.

1) Muitas pessoas colaboraram para a construção da política pública que resultou na criação dos Comitês. No caso do Amazonas, artistas comprometidos com o acesso democrático da população às atividades e bens culturais. Estes atores, independentemente de preferência política ou partidária, deveriam, a nosso ver, ter protagonismo nas atividades do Comitê. Isso foi exposto e não imposto como foi ventilado pelo ex-dirigente;

2) O ex-presidente tratou o projeto de forma personalista e inconsequente, tomando decisões sem consultar os demais membros do IAJA e do próprio Comitê de Cultura, não se reportou ao Conselho Fiscal, sendo por isso questionado pelos associados e por mim, particularmente, sem que em nenhum momento tenha reivindicado qualquer tipo de benefício pessoal e muito menos ilegal;

3) Esse tipo de comportamento foi apenas um dos motivos que levaram o ex-presidente a ser destituído do cargo, além de não ter prestado contas ao Conselho Fiscal e ter acumulado denúncias de assédio moral a membros associados e colaboradores de projetos, fatos registrados em boletins de ocorrência e em procedimento interno que resultou em sua exclusão.

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