Redução de tarifas é positiva, mas “distorções” precisam ser corrigidas, diz Alckmin

(Foto: Cadu Gomes/VPR)
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado (15/11) que a nova ordem executiva do governo dos Estados Unidos ampliou de 23% para 26% o volume de exportações brasileiras com tarifa zero para o mercado norte-americano.
Confira:
A medida foi anunciada na sexta-feira (14/11) e, segundo o ministro, representa um avanço importante para a competitividade nacional.
Alckmin explicou que, dos cerca de US$ 40 bilhões exportados pelo Brasil aos EUA em 2024, 42% estavam sujeitos a tarifas entre 0% e 10%, enquanto 24% se enquadravam na chamada Seção 232: regime no qual o Brasil compete em condições semelhantes às de outros países, mas perde espaço para empresas norte-americanas.
Os 33% restantes seguem sendo o principal desafio, por concentrarem os setores onde o país perdeu competitividade para outros exportadores.
“São US$ 40 bilhões em exportações aos Estados Unidos (números de 2024), desses, 42% tinham tarifa de 0 a 10% e 24% estão na seção 232, na qual nós e o mundo estamos iguais e só perdemos competitividade para empresas dos Estados Unidos. Sobraram 33% que são o problema“, explica o ministro.
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O vice-presidente afirmou que o diálogo direto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump foi “crucial” para destravar as negociações.
Ele destacou que o governo brasileiro seguirá pressionando por novas reduções e que “ainda há uma avenida de trabalho pela frente”.
Alckmin também criticou a manutenção da tarifa de importação sobre o café brasileiro vendido aos Estados Unidos.
Para ele, a cobrança “não faz sentido” e deve ser prioridade nas próximas rodadas de negociação.
Veja esse momento:
*Com informações de O Dia, Globo News e Metrópoles.






