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Primeira Dama Janja da Silva é aguardada em Manaus na próxima semana

Primeira Dama Janja da Silva é aguardada em Manaus na próxima semana

Esposa do presidente Lula deve participar do Encontro da Comunidade Científica e Tecnológica da Amazônia

Lucas Costa
Por Lucas Costa | 15/08/25 às 14:13h

O diálogo com mulheres evangélicas da periferia, uma das prioridades traçadas pela primeira-dama Janja da Silva para o segundo semestre de 2025, deve ganhar mais um capítulo no Amazonas. Aproveitando a agenda oficial em Manaus, na próxima semana, Janja pretende reunir lideranças religiosas femininas para ouvir demandas sociais e discutir políticas públicas voltadas ao setor.

A visita tem como compromisso central a participação no Encontro da Comunidade Científica e Tecnológica da Amazônia, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão), nos dias 19 e 20 de agosto, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O evento reunirá mais de 200 cientistas da Amazônia Legal para formular propostas e contribuições à COP-30, com representantes de todas as universidades e institutos federais da região, além da Fiocruz, Embrapa e Inpa.

A estratégia de combinar agendas institucionais com encontros comunitários vem se repetindo em capitais por onde Janja tem passado, como Salvador e Rio de Janeiro. Segundo a coordenadora da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Nilza Valéria Zacharias, a iniciativa busca aproximar setores religiosos que historicamente mantêm resistência ao governo Lula e ao PT.


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No início de julho, a primeira aproximação ocorreu na Igreja Batista de São Cristóvão, no Rio, reunindo cerca de 100 mulheres da capital, da Região Metropolitana e do interior. Desde então, o roteiro prevê encontros no Sudeste, Nordeste e Norte, e, em breve, no Sul e Centro-Oeste — regiões onde a resistência ao governo é maior.

Janja, que é católica, conduz as reuniões como um espaço de escuta, respondendo perguntas e debatendo pautas como combate à violência doméstica, geração de renda e acesso a serviços públicos. “O mundo evangélico é extremamente diverso e essas mulheres integram redes da sociedade, sem uma identidade única. Isso é importante para o governo compreender, e a primeira-dama tem se dedicado a isso. Nenhuma mulher é apenas evangélica”, afirma Nilza Valéria.