Plínio Valério e Damares Alves estão em Humaitá para apurar denúncias de comunidades ribeirinhas

Reprodução/Redes Sociais
Os senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Damares Alves (Republicanos-DF) já estão cumprindo agenda no Amazonas para acompanhar de perto denúncias de abusos cometidos durante uma operação da Polícia Federal em comunidades ribeirinhas. A ação, segundo eles, teria causado danos ambientais, traumas psicológicos em crianças e deixado famílias em situação de vulnerabilidade.
Nesta quinta-feira, 25/9, a senadora assim que chegou em Manaus, participou da abertura do 1º curso de capacitação continuada para conselheiros tutelares do Amazonas, o CapacitaCon, com o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil). A senadora foi uma das palestrantes do evento, com o tema: O Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) e abordando os assuntos, sobre o marco legal: Constituição Federal, ECA e legislações complementares.
E posteriormente, já no município de Humaitá, em reunião com Conselheiros Tutelares das cidades de Humaitá e Manicoré, interior do Amazonas.
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Nas redes sociais, Plínio Valério, publicou um vídeo ao lado da colega de parlamento, afirmando que a operação resultou em crimes ambientais.
“Denunciar da tribuna não é o bastante, pedir informações também não é. É preciso ir lá, ouvir as pessoas e fazer um relatório sério”, frisou o parlamentar amazonense.
CDH e a viagem
A ideia foi tomada com a Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH), solicitada pelo senador depois da Polícia Federal realizar, no último dia 15, a Operação Boiúna, que destruiu 71 balsas/dragas de garimpo nos dois municípios.
A senadora destacou que a comissão parlamentar que integra estará em Humaitá para ouvir relatos das comunidades atingidas, ressaltando a situação de vulnerabilidade em que muitas famílias foram deixadas.
“Tem pessoas passando fome. Nossa comissão vai para ver o que está acontecendo e para garantir que operações policiais no Brasil não violem direitos. Temos que combater o crime, mas os inocentes não podem pagar, especialmente crianças, idosos e pessoas vulneráveis”, afirmou.
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