Aprovação de urgência do PL da Anistia causa reações entre deputados

A aprovação do pedido de urgência para tramitação do Projeto de Lei da Anistia gerou fortes reações de parlamentares da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (17/9). Os manifestantes que criticaram duramente o projeto pedem o veto do perdão a investigados ou condenados por crimes julgados pelo STF e os que defendem pedem que siga imediatamente em pauta.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG) criticou duramente o projeto. Anteriormente propôs uma lei alternativa para vedar o perdão a investigados ou condenados por crimes contra a democracia. Pelas redes sociais, a mineira afirmou que “deputados decidiram premiar criminosos”.

“Hoje, rasgaram a Constituição para aprovar a urgência do PL da Anistia. Enquanto o STF deu uma resposta exemplar, deputados decidiram premiar criminosos”, manifestou Salabert.

🚨 VERGONHA NACIONAL! 🚨
A cada dia, a Câmara consegue se superar. Hoje, rasgaram a Constituição para aprovar a urgência do PL da Anistia. Enquanto o STF deu uma resposta exemplar, deputados decidiram premiar criminosos.

Bolsonaro e sua quadrilha não merecem perdão, merecem o… pic.twitter.com/gH8mmlHYYj

— Duda Salabert (@DudaSalabert) September 18, 2025

O deputado do Amazonas, Capitão Alberto Neto (PL), defendeu que o PL siga imediatamente em pauta e apelou ao engajamento público e à pressão sobre deputados para aprovar o projeto com celeridade. Ele publicou em suas redes sociais a comemoração dos parlamentares propositores do projeto.

“Aprovamos a urgência do PL da Anistia! Primeiro passo, dia de festa, mas é só o começo de uma luta por justiça e pacificação”, celebrou Alberto Neto.

 

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Além disso, Alberto Neto comentou que a tramitação urgente é essencial para que o PL avance rápido no Congresso.

Com o requerimento de urgência aprovado por 311 votos favoráveis, 163 contrários e 7 abstenções, o PL da Anistia foi acelerado na pauta da Câmara. A data de votação do projeto ainda será definida.

Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.