Nesta sexta-feira (19/04), a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu contra a decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o bicheiro Rogério Andrade a deixar de usar tornozeleira eletrônica.
Na terça-feira (16), Nunes Marques atendeu a um pedido da defesa do contraventor e autorizou a retirada da tornozeleira e o fim do recolhimento noturno. Os advogados alegaram que o bicheiro cumpriu as restrições impostas pela Justiça e não violou o monitoramento feito pela tornozeleira eletrônica.
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Andrade cumpria a medida cautelar em função de processos a que responde no Rio de Janeiro. Foi preso em agosto de 2022, solto no mesmo ano, e, hoje, responde ao processo em liberdade.
Ele ainda é patrono da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e explora o jogo do bicho na zona oeste do Rio e em Angra dos Reis. Responde a processos relacionados com a Operação Calígula, que investiga a atuação de uma organização criminosa para favorecer negócios ilegais dos envolvidos no esquema.
A íntegra da decisão de Nunes Marques está em segredo de Justiça e não foi divulgada.