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Pesquisa Quaest: 86% dos Brasileiros desaprovam atos do 8 de janeiro

Nesta segunda-feira (06/01), às vésperas dos dois anos dos atos de 8 de janeiro de 2023, foi divulgada uma nova pesquisa realizada pela Genial/Quaest, revelando que 86% dos brasileiros desaprovam os atos de invasão e vandalismo contra as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

O levantamento também aponta que a desaprovação aos ataques diminuiu 8 pontos percentuais em relação à pesquisa realizada dois anos atrás.

Pesquisa Quaest - atos 8 de janeiro
(Foto: Reprodução/Quaest)

O estudo indicou que a rejeição aos atos é consistente em todas as regiões do Brasil.

Pesquisa Quaeste - atos 8 de janeiro
(Foto: Reprodução/Quaest)

Além disso, não houve diferenças significativas entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos dois grupos, a desaprovação ficou em 85% e 88%, respectivamente.

Pesquisa Quaeste - atos 8 de janeiro
(Foto: Reprodução/Quaest)

Saiba mais:


A pesquisa também abordou a percepção dos brasileiros sobre o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro nos ataques. De acordo com os dados, 50% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro exerceu algum tipo de influência sobre os atos de vandalismo e invasão

. Em contrapartida, 39% não acreditam que o ex-chefe do Executivo tenha tido qualquer envolvimento nos ataques. Outros 11% afirmaram não saber ou não responderam ao questionamento.

Pesquisa Quaest - atos 8 de janeiro
(Foto: Reprodução/Quaest)

Evento no dia 8 de janeiro

O governo do presidente Lula prepara um grande ato em homenagem à democracia na próxima quarta-feira, 8 de janeiro. A escolha da data tem um forte simbolismo, pois marca dois anos do ataque às instituições democráticas por um grupo de cerca de 4.000 pessoas que tentaram depor o governo democraticamente eleito.

A cerimônia, organizada pelo governo federal, acontecerá no Palácio do Planalto e em suas adjacências. O evento contará com a presença do presidente Lula, de autoridades dos três Poderes, representantes do Ministério da Cultura (MinC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Embaixada da Suíça, além de movimentos sociais.

O evento foi planejado em quatro momentos principais e inclui atos simbólicos e a apresentação de obras de arte restauradas. Confira:

  • A programação começa às 9h30 na Sala de Audiências do Palácio do Planalto. Durante esta etapa, será feita a reintegração do relógio do século XVII e da ânfora, dois símbolos que representam a complexidade e a delicadeza dos reparos realizados. O relógio foi restaurado na Suíça sem custos para o governo brasileiro. Além disso, será anunciada a conclusão do processo de restauração de 21 obras do Palácio da Alvorada.
  • Às 10h30, o terceiro andar do Palácio do Planalto será o cenário para a reinauguração do quadro “As Mulatas”, do renomado artista Di Cavalcanti. Como parte do Projeto de Educação Patrimonial, cinco alunos entregarão ao presidente Lula réplicas que produziram da ânfora e da referida obra.
  • Às 11h, autoridades se reuniram no Salão Nobre do Palácio do Planalto para discursos que ressaltam a importância da preservação da democracia e da memória histórica do Brasil. Este momento simboliza a união entre os Poderes em prol do fortalecimento institucional.
  • O ato será encerrado na Praça dos Três Poderes, onde acontecerá o simbólico “Abraço da Democracia”. O presidente Lula descerá a rampa do Palácio do Planalto acompanhado pelas principais autoridades do país para se juntar ao público presente.

O que aconteceu no 8 de janeiro?

Os ataques de 8 de janeiro de 2023 marcaram um dos episódios mais graves da história recente do Brasil. Naquele dia, milhares de manifestantes insatisfeitos com a posse do presidente Lula, ocorrida em 1º de janeiro do mesmo ano, se dirigiram à Praça dos Três Poderes e promoveram uma série de invasões e atos de vandalismo contra os prédios que abrigam os Três Poderes da República: o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.

Os atos começaram pelo Congresso Nacional, onde os manifestantes depredaram salões, galerias e gabinetes. Em seguida, o STF foi alvo de ataques, com vários itens do patrimônio histórico e artístico destruídos. Por fim, o Palácio do Planalto também foi invadido e vandalizado. O rastro de destruição mobilizou uma rápida reação das instituições.

Após os ataques, autoridades lançaram uma série de investigações que resultaram em prisões, julgamentos e condenações. Além disso, o Congresso Nacional instalou uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar responsabilidades e detalhar os eventos que levaram ao ocorrido.

 

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