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Pesquisa: 70% dos brasileiros consideram injusta pena de 14 anos a Débora Rodrigues por pichar estátua do STF

Na última sexta-feira, acabeleireira de 39 anos foi condenada a 14 anos de prisão após pichar a estátua "A Justiça"

Uma pesquisa realizada entre os dias 16 e 19 de abril de 2025, divulgada nesta segunda-feira (28/04), aponta que 70,8% dos brasileiros que tomaram conhecimento da condenação de Débora Rodrigues dos Santos consideram a decisão “injusta”.

Na última sexta-feira (25/04), a cabeleireira de 39 anos foi condenada a 14 anos de prisão após pichar a estátua “A Justiça”, localizada em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, durante os atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro.

No ato, Débora utilizou um batom para escrever a frase “perdeu, mané” — uma referência à fala de 2022 do atual presidente do Supremo, Roberto Barroso.

Débora Rodrigues - estátua - STF - pichou
(Foto: Reprodução/Internet)

A condenação foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.

Com o fim do julgamento, a cabeleireira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Após a publicação da decisão, a defesa de Débora Rodrigues poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar. 

Maioria dos brasileiros acha pena injusta

A pesquisa ouviu 2.020 eleitores em 160 municípios, abrangendo os 26 Estados e o Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de grau de confiança. Apenas 25,7% dos entrevistados consideraram a condenação “justa”, enquanto 3,6% não souberam opinar.

Pesquisa: 70% dos brasileiros consideram injusta pena de 14 anos a mulher que pichou estátua do STF
(Foto: Divulgação/Paraná Pesquisas)

Saiba mais:


Prisão de Débora

Débora Rodrigues dos Santos foi tornada ré pela 1ª Turma do STF em 9 de agosto de 2024, por decisão unânime dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Presa preventivamente desde 17 de março de 2023 por ordem de Moraes, ela passou à prisão domiciliar em 28 de março de 2025, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Atualmente, ela utiliza tornozeleira eletrônica, está proibida de acessar redes sociais e de conceder entrevistas. Débora é mãe de dois filhos menores de idade.

Cabelereira que pichou estátua do STF - Débora Rodrigues
Débora ao lado da família (Foto: Reprodução)

A prisão de Débora ocorreu durante a 8ª fase da operação Lesa Pátria, que tinha como alvo os envolvidos nos ataques aos Três Poderes, em Brasília. Durante os atos de 8 de Janeiro, a mulher foi fotografada no momento em que pichava a estátua com batom.

Sobre o 8 de janeiro

Além da percepção sobre a condenação, a pesquisa também abordou a visão dos brasileiros sobre os atos de 8 de Janeiro. Para 35,9% dos entrevistados, o episódio foi um “ato irresponsável por não concordar com o resultado da eleição presidencial” que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e derrotou Jair Bolsonaro (PL).

Já 29,5% interpretaram os atos como uma “tentativa de golpe de Estado para tomar o poder” e 27,9% classificaram o episódio como “vandalismo e quebra-quebra”.

Pesquisa: 70% dos brasileiros consideram injusta pena de 14 anos a mulher que pichou estátua do STF
(Foto: Divulgação/Paraná Pesquisas)
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Uma pesquisa realizada entre os dias 16 e 19 de abril de 2025, divulgada nesta segunda-feira (28/04), aponta que 70,8% dos brasileiros que tomaram conhecimento da condenação de Débora Rodrigues dos Santos consideram a decisão “injusta”.

Na última sexta-feira (25/04), a cabeleireira de 39 anos foi condenada a 14 anos de prisão após pichar a estátua “A Justiça”, localizada em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, durante os atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro.

No ato, Débora utilizou um batom para escrever a frase “perdeu, mané” — uma referência à fala de 2022 do atual presidente do Supremo, Roberto Barroso.

Débora Rodrigues - estátua - STF - pichou
(Foto: Reprodução/Internet)

A condenação foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.

Com o fim do julgamento, a cabeleireira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Após a publicação da decisão, a defesa de Débora Rodrigues poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar. 

Maioria dos brasileiros acha pena injusta

A pesquisa ouviu 2.020 eleitores em 160 municípios, abrangendo os 26 Estados e o Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de grau de confiança. Apenas 25,7% dos entrevistados consideraram a condenação “justa”, enquanto 3,6% não souberam opinar.

Pesquisa: 70% dos brasileiros consideram injusta pena de 14 anos a mulher que pichou estátua do STF
(Foto: Divulgação/Paraná Pesquisas)

Saiba mais:


Prisão de Débora

Débora Rodrigues dos Santos foi tornada ré pela 1ª Turma do STF em 9 de agosto de 2024, por decisão unânime dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Presa preventivamente desde 17 de março de 2023 por ordem de Moraes, ela passou à prisão domiciliar em 28 de março de 2025, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Atualmente, ela utiliza tornozeleira eletrônica, está proibida de acessar redes sociais e de conceder entrevistas. Débora é mãe de dois filhos menores de idade.

Cabelereira que pichou estátua do STF - Débora Rodrigues
Débora ao lado da família (Foto: Reprodução)

A prisão de Débora ocorreu durante a 8ª fase da operação Lesa Pátria, que tinha como alvo os envolvidos nos ataques aos Três Poderes, em Brasília. Durante os atos de 8 de Janeiro, a mulher foi fotografada no momento em que pichava a estátua com batom.

Sobre o 8 de janeiro

Além da percepção sobre a condenação, a pesquisa também abordou a visão dos brasileiros sobre os atos de 8 de Janeiro. Para 35,9% dos entrevistados, o episódio foi um “ato irresponsável por não concordar com o resultado da eleição presidencial” que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e derrotou Jair Bolsonaro (PL).

Já 29,5% interpretaram os atos como uma “tentativa de golpe de Estado para tomar o poder” e 27,9% classificaram o episódio como “vandalismo e quebra-quebra”.

Pesquisa: 70% dos brasileiros consideram injusta pena de 14 anos a mulher que pichou estátua do STF
(Foto: Divulgação/Paraná Pesquisas)
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