24.3 C
Manaus

DISQUE DENÚNCIA

OUÇA AO VIVO

ASSISTA AO VIVO

Pela 10ª vez, Moraes prorroga inquérito das milícias digitais; apuração inclui minuta golpista

Publicado em:

- Anúncio -

No dia em que tirou o sigilo dos depoimentos sobre a minuta golpista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou, por mais 180 dias, o inquérito que investiga as ações de uma suposta milícia digital que atua contra a democracia. Esta é a 10ª vez que o prazo para as apurações é estendido.

Essa apuração engloba apurações que afetam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a própria suspeita de tentativa de golpe de Estado, da venda de joias e presentes recebidos pela Presidência da República e de fraudes em cartões de vacina

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (15/03), atendendo a um pedido da Polícia Federal. Moraes ressaltou que o inquérito foi instaurado devido à “presença de fortes acusações e evidências que apontam para a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político”.

Segundo o magistrado, esse grupo teria a “nítida específica de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito” e a prorrogação é necessária “considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes”.


Leia mais:

STF forma maioria para absolver pela primeira vez um dos réus do 8/1

Moraes tira sigilos dos depoimentos de investigados em suposto golpe de Estado


Discussão do golpe

O ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que Jair Bolsonaro apresentou a ele e aos outros comandantes das Forças Armadas uma minuta de decreto para instaurar um estado de defesa no TSE e “apurar a conformidade e legalidade do processo eleitoral” de 2022.

Segundo o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Júnior, em depoimento à PF, Freire Gomes teria, inclusive, ameaçado prender Bolsonaro caso ele tentasse efetivamente o golpe de Estado no Brasil.

“Em uma das reuniões dos Comandantes das Forças com o então presidente da República, após o segundo turno das eleições, depois de o Presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previsto na Constituição (GLO ou Estado de Defesa ou Estado de Sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República”, diz trecho do depoimento.

 

*com informações do Correio Braziliense.

Deixe seu comentário
- Anúncio -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

| Compartilhar

Últimas Notícias

- Anúncio -
Youtube - Rede Onda Digital
TV Onda Digital
Entrar no grupo de Whatsapp - Rede Onda Digital
Rádio Onda Digital

Mantenha-se conectado

0FansLike
0FollowersFollow
513FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Anúncio -