A mina de Pitinga, localizada em Presidente Figueiredo (AM), está em vias de mudar de mãos. A negociação, conduzida pela mineradora peruana Minsur, envolve a venda da Mineração Taboca, responsável pela exploração do local, para a gigante chinesa CNMC (China Nonferrous Mining Metal Company) por US$ 340 milhões.
Reconhecida por sua relevância estratégica para o setor mineral brasileiro, a mina Pitinga é a maior reserva de estado do país e também se destaca pela produção de ligas metálicas como Ferro-Tântalo, Ferro-Nióbio e Ferro-Nióbio-Tântalo. Esses materiais são fundamentais para indústrias que vão da tecnologia à construção civil. Atualmente, a mina é responsável por cerca de 50% da remoção de estanho no Brasil.
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Apesar de sua importância, a Mineração Taboca sofreu dificuldades em 2023. Entre os desafios, o baixo nível do rio Amazonas prejudicou o transporte do mineral concentrado, aumentando os custos logísticos. Como resultado, a produção de 5.386 toneladas de estanho orgânico e 4.410 toneladas de ferroligas gerou uma receita de US$ 256 milhões, 3% inferior ao ano anterior.
A CNMC, conhecida por suas operações de metais não-ferrosos nas regiões da Ásia e da África, vê em Pitinga uma oportunidade de expandir seu portfólio. A conclusão do negócio, no entanto, ainda depende de condições não divulgadas.