A jornalista Carla Cecato, a empresária Maria do Carmo Seffair, presidente do diretório estadual do partido Novo, e a advogada Cristina Rando, coordenadora nacional do projeto “Mulheres pelo Novo”, participaram nesta segunda, 20, do programa Meio Dia com Jefferson Coronel da Onda Digital. Elas falaram sobre o evento regional do Mulheres pelo Novo, que acontece em Manaus hoje.
Inicialmente, Carla falou sobre os motivos que a levaram entrar para a política:
“Por mais de 20 anos na TV, eu reclamava das mesmas coisas. Vivi a rotina de violência no RJ e quando volto hoje, continua igual. Eu não aguentava mais só denunciar e não fazer nada. Todo dia eu reclamava dos políticos, não importava quem estava no poder. Agora, no Novo, ele se auto-gere. A gente devolveu 124 milhões de reais de fundão pro governo, mas agora vamos ter que aceitar, se não vamos acabar. Somos pequenos e não temos um caso de corrupção. O que tínhamos era o que nossos afiliados nos dão todo mês, mensalidade de 30 reais. É o partido dos meu sonhos, e eu torço pra que ele dê certo no Brasil”.
Leia mais:
Já Cris detalhou um pouco mais sobre a operação do Novo:
“Estamos usando 1% dos rendimentos mensais do nosso fundo partidário, depositado, para atividades de profissionalização da gestão. Temos que respeitar o dinheiro, o Brasil. No RJ, por exemplo, os dirigentes continuam não remunerados. Contratamos profissionais pra gerir o dia a dia. É uma questão de construir credibilidade. A transparência que o Novo trouxe para o cenário brasileiro é altamente valiosa”.
E Carla falou sobre um incentivo à maior participação das mulheres na política:
“O sistema só vai mudar quando a gente [mulheres] entrar. As mulheres só ainda não se lançaram mais porque não conhecem, na minha opinião. se elas conhecessem, iriam se jogar mais nesse meio, e olha que ele paga bem. Porque uma professora, uma mãe solo, não pode sair candidata a vereadora e defender que se façam creches? A mulher precisa descobrir que política não é bicho-papão. Se elas não forem lá, nada vai mudar. Homens de bem também tem medo de entrar na política, porque é dominada por oligarquias e roubos. Se não entrarmos não vai mudar nunca.
Os homens não sabem das nossas necessidades. Eles não sabem o que é ter câncer de colo de útero. Então, tem que haver representatividade, cadê as mulheres vereadoras, prefeitas? Cadê os projetos contra a violência doméstica, de saúde para as mulheres?”.
O evento “Mulheres pelo Novo” em Manaus acontece no Hotel Da Vinci, às 16h, e a entrada é gratuita para as mulheres.
Veja a entrevista completa clicando aqui.