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Moraes dá 48h para PGR avaliar esclarecimentos de Bolsonaro sobre descumprimento de medidas

Defesa chamou relatório da PF de "peça política" e negou risco de fuga; ministro pode decidir converter prisão domiciliar de ex-presidente em prisão preventiva
Moraes dá 48h para PGR avaliar esclarecimentos de Bolsonaro sobre descumprimento de medidas

(Foto; Arquivo/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre os esclarecimentos prestados pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação ao descumprimento das medidas cautelares.

Embora vença no domingo (24/8), o prazo pode ser prorrogado até o próximo dia útil, isto é, na segunda-feira (25/8).

Nesta semana, um relatório da Polícia Federal, que resultou no indiciamento de Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL) por coação no processo da trama golpista, revelou novos descumprimentos das medidas.

O documento mostra que o ex-presidente continuou produzindo conteúdo para as redes sociais e que se comunicou com o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, também investigado no processo.

Com base no relatório, Moraes também apontou que Bolsonaro apresentou “acentuado risco de fuga, com a finalidade de evitar o cumprimento da lei”. Isso porque os investigadores confirmaram que o ex-presidente tinha, em seu celular, um rascunho de pedido de asilo à Argentina, no qual alegava perseguição política e que estava próximo de ser preso injustamente. Dizia, ainda, temer pela própria vida.


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Na manifestação enviada ao STF, a defesa negou que Bolsonaro tenha descumprido a ordem de não usar redes sociais, sustentando que o ex-presidente nunca esteve proibido de usar o WhatsApp.

Em relação ao pedido de asilo, os advogados defenderam que o próprio relatório da Polícia Federal reconhece que o documento é um “rascunho antigo enviado por terceiro“, o que não prova uma tentativa de fuga.

*Com informações do SBT Brasil