A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e rebateu críticas sobre uma suposta “falta de rumo” da gestão. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (10/03), Marina também mencionou a investigação da Polícia Federal (PF) que aponta um suposto plano para assassinar autoridades brasileiras.
“Acho estranho quando vejo as pessoas dizerem que o governo está sem rumo. Eu não sei de onde as pessoas tiram isso, porque falta de rumo era não ter política para a saúde, para o meio ambiente, não querer enfrentar o problema da mudança do clima, não ter respeito pelas mulheres. Isso sim era falta de rumo”, afirmou a ministra.

Marina Silva também fez referência ao plano “Punhal Verde e Amarelo”, investigado pela PF, que supostamente previa os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Falta de rumo é fazer um plano para matar o presidente da República, um ministro do Supremo, o vice-presidente. Isso é falta de rumo”, destacou.
As investigações da PF apontam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria “pleno conhecimento” da ação, conforme relatório da Procuradoria-Geral da República (PGR). O caso gerou grande repercussãono Brasil.
Veja o trecho da entrevista:
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Marina Silva fala sobre avanços do governo Lula
Durante a entrevista, Marina Silva também destacou os avanços da atual gestão, como a redução do desmatamento no país e os resultados da política econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo a ministra, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desde o início do terceiro mandato de Lula é um reflexo da recuperação econômica e da gestão eficiente da equipe econômica.
“O problema é que a gente viveu de total esculhambacão na política econômica, social e ambiental, em que fazer o básico parece que é falta de rumo. Pelo contrário, falta de rumo é querer, depois de tudo o que aconteceu com a ditadura militar, reeditar uma ditadura em pleno século 21”, criticou Marina Silva.
