O ex-deputado federal e ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PT), utilizou suas redes sociais, nesta terça-feira (20/5), para criticar o deputado estadual Rozenha (PMB-AM) após ele repudiar supostos ataques xenofóbicos contra Samir Xaud, candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Rozenha condenou as críticas que estariam sendo direcionadas a Xaud por ele ser da região Norte do país.
Em comentário deixado na publicação feita pela Rede Onda Digital, no Instagram, Marcelo Ramos, aproveitou a fala do parlamentar para explicar o significado correto de “xenofobia”.
Ramos relembrou, um episódio polêmico envolvendo Samir Xaud, que foi retirado do cadastro de peritos do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) por, supostamente, ter emitido um laudo sobre um braço, quando a perícia solicitada era de uma perna.
Na sequência, Marcelo Ramos esclareceu que o termo “xenofobia” se refere a preconceito contra estrangeiros, ou seja, pessoas de outros países, e não se aplica a um cidadão de Roraima, que é um estado brasileiro.
“Roraima faz parte do Brasil, portanto não cabe usar o termo xenofobia nesse contexto”, escreveu.
Veja o comentário:

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O que é Xenofobia?
O termo xenofobia provém do conceito grego composto por xenos (“estrangeiro”) e phóbos (“medo”). A xenofobia faz, deste modo, referência ao ódio, receio, hostilidade e rejeição em relação aos estrangeiros. A palavra também é frequentemente utilizada em sentido lato como a fobia em relação a grupos étnicos diferentes ou face a pessoas cuja caracterização social, cultural e política se desconhece.
A xenofobia é uma ideologia que consiste na rejeição das identidades culturais que são diferentes da própria.
Pode dizer-se que este tipo de discriminação se baseia em preconceitos históricos, religiosos, culturais e nacionais, que levam o xenófobo a justificar a segregação entre diferentes grupos étnicos com o fim de não perder a própria identidade. Por outro lado, muitas vezes, acrescenta-se um preconceito econômico que vê nos imigrantes competidores pelos recursos disponíveis no seio de uma nação.