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Lula pede votos para Boulos em São Paulo e pré-candidatos decidem recorrer à Justiça Eleitoral

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sendo acusado por pré-candidatos à prefeitura de São Paulo de fazer campanha antecipada para o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), nesta quarta-feira (1º/05). Lula usou o ato de 1º de maio, pelo Dia do Trabalhador, organizado por centrais sindicais, em São Paulo, para pedir votos para o candidato dele nas eleições municipais deste ano.

A propaganda eleitoral antecipada é proibida pela legislação brasileira. Conforme a legislação vigente, campanhas de candidatos apenas podem ser realizadas a partir de 16 de agosto de 2024, após o fim do registro das candidaturas. Casos de eventuais campanhas antecipadas podem resultar em multas de até R$ 25 mil.

“Esse rapaz [Guilherme Boulos], esse jovem, esse jovem está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo. Ele está disputando com o nosso adversário nacional, nosso adversário municipal, nosso adversário estadual”, disse Lula, após puxar Boulos para a frente do palco do evento, na Arena Corinthians.

Lula afirmou ao público que “ninguém derrotará” Boulos se “vocês votarem” no deputado “para prefeito de São Paulo nas próximas eleições”.

“Eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula em 1989, 1994, 1998, 2002, 2006, em 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, pediu o chefe do Poder Executivo Federal.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição, se disse “perplexo” com as declarações de Lula. Nunes não compareceu ao evento.


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Em nota, o MDB disse que o advogado do diretório municipal do partido, Ricardo Vita Porto, “vai promover as medidas jurídicas cabíveis”, buscando uma multa para Lula e Boulos sobre o episódio. Segundo a nota, houve “propaganda eleitoral antecipada, uma vez que houve pedido expresso de votos”.

O MDB também pedirá ao Ministério Público (MP) a “abertura de inquérito para a apuração dos valores gastos com o evento, incluindo os públicos, além do uso da estrutura sindical com o objetivo de se promover candidatura”.

“Verificada a ocorrência de abuso do poder econômico e de autoridade, deverá ser ajuizada investigação judicial eleitoral (AIJE), que poderá resultar na decretação de inelegibilidade a Lula e a cassação da candidatura de Boulos, na qualidade de beneficiário consentido da conduta vedada”.

Outro pré-candidato, o deputado federal Kim Kataguiri (União), acrescentou: “Vou processar por propaganda eleitoral antecipada”.

Pré-candidata a prefeita pelo Novo, a economista Marina Helena disse que também vai entrar com uma ação imediata por propaganda antecipada e que fará uma representação ao MP por abuso de poder político.

“É inadmissível que se use instituições para fazer propaganda política”, disse.

Resposta da equipe de Boulos

Coordenador da pré-campanha de Guilherme Boulos, Josué Rocha, comentou a reação do MDB sobre o pedido de voto de Lula.

“Ricardo Nunes tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da Prefeitura, realizados com dinheiro público, para a promoção de sua candidatura à reeleição. Ele é quem deve explicações à sociedade”, afirmou Rocha.

Membros da campanha afirmaram que foram pegos de surpresa pela declaração explícita do presidente Lula pedindo votos para Boulos.

*Com informações do Metrópoles e CNN Brasil.

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