Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Homem que quebrou relógio no 8/1 é preso, 2 dias depois de ter sido solto

Antônio Claudio Ferreira, condenado por vandalismo contra relógio histórico, foi preso após confusão legal

O mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado pelo STF por quebrar um relógio histórico durante os atos golpistas de 8 de Janeiro, voltou a ser preso na sexta (20/6), dois dias após ser liberado por um juiz de Minas Gerais.

A prisão foi realizada pela Polícia Federal na cidade de Catalão (GO). Além de Ferreira, um tio dele, que estava foragido, foi preso também. Esse caso envolvendo o tio não tem relação com o 8 de janeiro.


Leia mais:

8/1: Moraes vota para condenar líder de acampamento e homem que roubou bola assinada por Neymar

Hugo Motta bloqueia perfil de parentes dos presos do 8/1 após ser cobrado sobre PL da anistia no Instagram


Entenda o caso: Decisões jurídicas conflitantes no caso do homem do relógio

Condenado pelo STF a 17 anos de prisão em regime fechado, o homem foi libertado após 2 anos e 4 meses de detenção. Ferreira foi solto por decisão do juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG).

Segundo a decisão judicial que concedeu ao réu progressão para o regime semiaberto, ele cumpriu a fração necessária para receber o benefício, não cometeu nenhuma falta grave e tem “boa conduta carcerária”.

Ao saber sobre a soltura, Moraes afirmou que decisão que libertou o mecânico contraria a lei. O ministro argumentou que um juiz de primeira instância não tem competência para deliberar sobre o regime prisional dos réus do 8 de janeiro de 2023, cujos processos são conduzidos pelo STF.

Moraes mandou investigar conduta do juiz. Segundo o ministro, o magistrado agiu em desrespeito à competência do STF e violando a Lei de Execuções Penais, que prevê que presos condenados por crimes de violência e grave ameaça só podem passar para o semiaberto após cumprir 25% da pena —o mecânico só teria cumprido 16%. “A conduta do juiz de Direito Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, deve, portanto, ser devidamente apurada pela autoridade policial no âmbito deste Supremo Tribunal Federal”, disse.

Além disso, o réu foi solto sem tornozeleira eletrônica porque não haveria equipamentos disponíveis em Minas. O juiz escreveu que não havia previsão para regularização da situação, e o preso não poderia ser prejudicado pela demora do Estado. Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de MG negou a falta do equipamento.

Com informações de UOL. 

- Publicidade -
ICBEU - Art School

O mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado pelo STF por quebrar um relógio histórico durante os atos golpistas de 8 de Janeiro, voltou a ser preso na sexta (20/6), dois dias após ser liberado por um juiz de Minas Gerais.

A prisão foi realizada pela Polícia Federal na cidade de Catalão (GO). Além de Ferreira, um tio dele, que estava foragido, foi preso também. Esse caso envolvendo o tio não tem relação com o 8 de janeiro.


Leia mais:

8/1: Moraes vota para condenar líder de acampamento e homem que roubou bola assinada por Neymar

Hugo Motta bloqueia perfil de parentes dos presos do 8/1 após ser cobrado sobre PL da anistia no Instagram


Entenda o caso: Decisões jurídicas conflitantes no caso do homem do relógio

Condenado pelo STF a 17 anos de prisão em regime fechado, o homem foi libertado após 2 anos e 4 meses de detenção. Ferreira foi solto por decisão do juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG).

Segundo a decisão judicial que concedeu ao réu progressão para o regime semiaberto, ele cumpriu a fração necessária para receber o benefício, não cometeu nenhuma falta grave e tem “boa conduta carcerária”.

Ao saber sobre a soltura, Moraes afirmou que decisão que libertou o mecânico contraria a lei. O ministro argumentou que um juiz de primeira instância não tem competência para deliberar sobre o regime prisional dos réus do 8 de janeiro de 2023, cujos processos são conduzidos pelo STF.

Moraes mandou investigar conduta do juiz. Segundo o ministro, o magistrado agiu em desrespeito à competência do STF e violando a Lei de Execuções Penais, que prevê que presos condenados por crimes de violência e grave ameaça só podem passar para o semiaberto após cumprir 25% da pena —o mecânico só teria cumprido 16%. “A conduta do juiz de Direito Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, deve, portanto, ser devidamente apurada pela autoridade policial no âmbito deste Supremo Tribunal Federal”, disse.

Além disso, o réu foi solto sem tornozeleira eletrônica porque não haveria equipamentos disponíveis em Minas. O juiz escreveu que não havia previsão para regularização da situação, e o preso não poderia ser prejudicado pela demora do Estado. Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de MG negou a falta do equipamento.

Com informações de UOL. 

- Publicidade -
Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

Mais lidas

Eleições 2026: “Michelle é a única que bate Lula no 2º turno”, afirma presidente do PL

Nesse sábado (5/7), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, durante evento do PL Mulher, que depois do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “Michelle é a...

“O centro das decisões políticas do Brasil”, enfatiza prefeito de Parintins sobre as presenças políticas em três dias de Festival

Em entrevista ao Manhã de Notícias, da Rede Tiradentes, desta segunda-feira (7/7), o prefeito de Parintins, Mateus Assayag, disse que o viés político foi...
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

Janja reabre perfil no Instagram após 4 meses

A primeira-dama Janja Lula da Silva reabriu seu perfil no Instagram, tornando novamente públicas suas postagens para quem não a segue. A socióloga optou...

“A tendência é que sim, a gente venha para a reeleição”, declara Fausto Jr sobre candidatura em 2026

O deputado federal pelo Amazonas, Fausto Santos Jr. (União Brasil), afirmou em entrevista exclusiva ao jornalista Lucas Costa seu interesse em disputar a reeleição...
- Publicidade -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas

Lula abre Cúpula do Brics com críticas a investimentos em armas e pede paz e segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu neste domingo (06/07), no Rio de Janeiro, a 17ª Cúpula do Brics, grupo formado por...

Congresso recebe ‘Caderno PNE Antirracista’ com 400 contribuições para promover equidade na Educação

A Frente Parlamentar Antirracismo, entidades da sociedade civil e pesquisadores negros e indígenas apresentaram formalmente à Câmara dos Deputados, o “Caderno PNE Antirracista”, construído...
- Publicidade -
ICBEU - Teatro
- Publicidade -
Leia também

Eleições 2026: “Michelle é a única que bate Lula no 2º turno”, afirma presidente do PL

Nesse sábado (5/7), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, durante evento do PL Mulher, que depois do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “Michelle é a...

“O centro das decisões políticas do Brasil”, enfatiza prefeito de Parintins sobre as presenças políticas em três dias de Festival

Em entrevista ao Manhã de Notícias, da Rede Tiradentes, desta segunda-feira (7/7), o prefeito de Parintins, Mateus Assayag, disse que o viés político foi...

Janja reabre perfil no Instagram após 4 meses

A primeira-dama Janja Lula da Silva reabriu seu perfil no Instagram, tornando novamente públicas suas postagens para quem não a segue. A socióloga optou...

“A tendência é que sim, a gente venha para a reeleição”, declara Fausto Jr sobre candidatura em 2026

O deputado federal pelo Amazonas, Fausto Santos Jr. (União Brasil), afirmou em entrevista exclusiva ao jornalista Lucas Costa seu interesse em disputar a reeleição...

Lula abre Cúpula do Brics com críticas a investimentos em armas e pede paz e segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu neste domingo (06/07), no Rio de Janeiro, a 17ª Cúpula do Brics, grupo formado por...

Congresso recebe ‘Caderno PNE Antirracista’ com 400 contribuições para promover equidade na Educação

A Frente Parlamentar Antirracismo, entidades da sociedade civil e pesquisadores negros e indígenas apresentaram formalmente à Câmara dos Deputados, o “Caderno PNE Antirracista”, construído...