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Homem que chamou Lula de “ladrão” no RJ é intimado pela Justiça Federal

Homem que chamou Lula de “ladrão” no RJ é intimado pela Justiça Federal

Igor Rodrigues emparelhou o carro com o comboio presidencial e, em seguida, proferiu as ofensas

O morador de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Igor de Oliveira Rodrigues, foi intimado pela Justiça Federal para uma audiência de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), após o episódio em que chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão” durante a passagem da comitiva presidencial pela BR-101. O caso aconteceu em abril deste ano e resultou na detenção temporária de Igor pela Polícia Federal (PF). Toda a situação foi registrada em vídeo por um celular.

Igor Rodrigues, conhecido como liderança da direita em Campos e integrante do movimento Amor pelo Brasil, emparelhou o carro com o comboio presidencial e, em seguida, proferiu as ofensas. A ação foi considerada suspeita pela Polícia Federal, que decidiu conduzi-lo até a delegacia local. Após prestar depoimento, ele foi liberado. O caso passou a ser investigado como possível crime de injúria contra o presidente da República.

Com o andamento da investigação, o MPF apresentou uma proposta de transação penal, mecanismo jurídico aplicado em crimes de menor potencial ofensivo. A audiência para discussão do acordo foi marcada para o dia 18 de setembro.

Relembre:


Saiba mais:


A transação penal permite que o autor do fato aceite cumprir pena alternativa, como multa ou restrição de direitos, em vez de responder a um processo criminal. Se o acordo for aceito e cumprido, o caso é arquivado sem gerar antecedentes criminais ou reincidência, já que não há condenação formal.

Em entrevista à CNN, Igor Rodrigues declarou que exerceu apenas sua liberdade de expressão.

“Fui acusado de injúria, mas minha fala não teve a intenção de ofender a honra pessoal do presidente. Apenas exerci meu direito de liberdade de expressão, manifestando uma crítica política e minha indignação. O presidente foi descondenado, não inocentado, e essa é uma informação pública. Além disso, figuras públicas como Marina Silva, Geraldo Alckmin e Silas Malafaia já fizeram declarações semelhantes. Minha manifestação foi uma opinião política, não um ataque pessoa”, afirmou o morador de Campos dos Goytacazes.