Sem previsão de ser discutido e aprovado no Congresso, o marco legal do hidrogênio verde traz uma oportunidade de gerar R$ 70 bilhões em superavit para a economia nacional até 2030, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV).
O Projeto de Lei 2.308/2023, que cria o marco legal do hidrogênio verde, seria votado na quarta-feira (17/04), pela Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde no Senado, mas foi retirado de pauta e agora está sem data para ser votado.
O subsídio defendido pela Associação ocorreria por 20 anos e custaria R$ 80 bilhões aos cofres da União, incentivando os primeiros projetos que serão os que terão os custos mais altos
A ABIHV estima a criação de R$ 200 mil empregos por ano, e vê um potencial de criação de valor de R$ 7 trilhões no PIB até 2050.
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Hidrogênio Verde (H2V)
Conhecido como uma das principais inovações energéticas da atualidade, caracteriza-se com uma forma limpa e sustentável de produzir hidrogênio, um gás amplamente utilizado na indústria e como potencial fonte de energia.
A sua distinção fundamental reside na maneira como é produzido: utilizando energia renovável, como a solar ou eólica, para realizar a eletrólise da água, separando-a em hidrogênio e oxigênio.
Esse processo é livre de emissões de carbono, pois não utiliza combustíveis fósseis, tornando sua produção uma opção ambientalmente amigável.