O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nessa segunda-feira (19/05) que o processo de eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT) será essencial para unificar a sigla e enfrentar a “extrema-direita escrota” nas eleições presidenciais de 2026.
A declaração foi feita durante uma reunião da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), em Brasília, onde o ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, lançou oficialmente sua candidatura à presidência nacional do PT.

Segundo Haddad, o PT está se preparando para sair fortalecido do processo eleitoral interno.
“O PT vai sair mais forte. No ano que vem, a gente vai dar trabalho para essa extrema-direita escrota que está aí. E vamos ver de novo o presidente Lula subir, mais uma vez, a rampa do Palácio do Planalto”, declarou Haddad, em referência à possível reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
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O atual presidente da República, Lula, já indicou a aliados sua intenção de disputar um quarto mandato em 2026. A movimentação interna do partido busca consolidar o apoio a Edinho Silva, nome que conta com o respaldo do próprio Lula desde antes das eleições municipais de 2024.

A candidatura de Edinho foi confirmada após a desistência do prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, que retirou seu nome da disputa após intensa articulação liderada por Lula.
A negociação também envolveu ministros próximos, especialmente Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT e atual ministra das Relações Institucionais. O objetivo da articulação foi evitar uma divisão interna no partido, o que poderia fragilizar a legenda às vésperas do calendário eleitoral.