Em entrevista à imprensa no sábado (25/5), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que calcula que a reconstrução das diversas áreas do estado atingidas pelas enchentes deve levar de seis meses a um ano.
Leite disse:
“Para as famílias mais carentes, de baixa renda, que perderam suas casas, a gente está já encaminhando a construção de casas definitivas, em modos construtivos rápidos, que são, por exemplo, blocos de concreto, sempre olhando terrenos que não tenham sido atingidos pelas inundações.
Isso leva tempo em algumas situações, de seis meses a um ano, para poder se restabelecer, eventualmente um pouco mais do que isso, dependendo da complexidade da obra”.
Ainda segundo o governador, drones e imagens de satélite estão ajudando no mapeamento do locais afetados. Dos 469 municípios atingidos, 224 já foram mapeados com a ajuda da tecnologia.
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Na sexta (24/05), foi sancionada a lei que institui plano de reconstrução para o Rio Grande do Sul. O regulamento estabelece um fundo para atuação do governo em três eixos: ações emergenciais, ações de reconstrução e um conjunto de planos para o futuro do estado. Segundo o governo, a lei vai garantir mais transparência às transferências de recursos.
As ações emergenciais são de curto prazo. Elas envolvem restabelecimento de serviços essenciais e medidas de recuperação, como limpeza, realocação habitacional temporária, desobstrução de vias e gestão das doações. Já as de reconstrução, envolvem medidas de médio prazo, como recuperação da infraestrutura logística, como rodovias, portos e aeroportos, além de equipamentos públicos, presídios e terminais de transporte metropolitano.
Segundo o boletim da Defesa Civil do RS divulgado no sábado (25), subiu para 166 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes. Há 61 pessoas ainda desaparecidas, e o número de municípios afetados é de 469.
*Com informações de UOL