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Glauber Braga completa 1 semana de greve de fome contra cassação e perde 4,9 kg

Segundo informações divulgadas por sua equipe, Braga passou de 91,7 kg para 86,8 kg

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) completou, nesta quarta-feira (16/04), uma semana em greve de fome como forma de protesto contra o processo de cassação de seu mandato, aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo informações divulgadas por sua equipe, Braga já perdeu 4,9 kg desde o início do jejum, passando de 91,7 kg para 86,8 kg. Ao longo dos últimos sete dias, o parlamentar tem se alimentado apenas com soro, isotônico e água.

De acordo com boletim divulgado às 11h desta quarta-feira, já são 177 horas de greve de fome. Apesar da fraqueza física e do cansaço emocional, Braga afirmou à sua equipe estar firme na decisão: “Acordei, pensei bastante e me sinto forte novamente. Não vou desistir”.

A saúde do congressista vem sendo monitorada de forma rigorosa. Exames clínicos são realizados duas vezes ao dia. Segundo o médico Antônio Alves, os resultados dos exames de ureia, creatinina, sódio, potássio, cloro e glicemia estão dentro dos parâmetros normais. Ainda de acordo com o profissional, Braga apresentou sintomas leves como dor de cabeça, mal-estar gastrointestinal e dor nas costas, mas segue bem orientado e disposto. “Hoje, o Glauber me revelou que estava mais emotivo, mas disposto e bem orientado”, afirmou o médico.

Veja fotos de Glauber Braga dormindo na Câmara:

Deputado Glauber Braga dorme no chão da Câmara em protesto à cassação; entenda o caso
(Foto: Lucyenne Landim/O TEMPO Brasília)
Deputado Glauber Braga dorme no chão da Câmara em protesto à cassação; entenda o caso
(Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

Saiba mais:


As visitas ao deputado estão restritas a, no máximo, 10 minutos, seguindo recomendação médica. Todos que se aproximam do parlamentar precisam usar máscaras. Glauber Braga permanece dormindo no chão do Plenário 5 da Câmara dos Deputados desde a decisão do Conselho de Ética, tomada em 9 de abril, que aprovou a cassação de seu mandato por 13 votos a 5.

Deputado Glauber Braga
(Foto: Divulgação)

O processo que motivou a cassação refere-se à acusação de agressão ao youtuber Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), em abril de 2024. No entanto, Braga e aliados políticos alegam que a medida é desproporcional e seria uma retaliação política articulada pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em resposta à atuação do deputado contra o chamado “orçamento secreto”.

O deputado do Psol foi um dos principais articuladores da ação que resultou, em 2024, na suspensão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da destinação de emendas parlamentares em esquema considerado pouco transparente. À época, Glauber Braga chegou a afirmar que Lira “sequestrava” o Orçamento ao manipular a liberação de recursos.

Arthur Lira, por sua vez, nega qualquer tipo de perseguição contra Braga. Em suas redes sociais, o ex-presidente da Câmara declarou:

“Refuto veementemente mais essa acusação ilegítima por parte do deputado Glauber Braga e ressalto que qualquer insinuação da prática de irregularidades, descasada de elemento concreto de prova que a sustente, dará ensejo à adoção das medidas judiciais cabíveis”.

As suspeitas sobre possível articulação da Mesa Diretora para garantir a cassação aumentaram após o atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter convocado a Ordem do Dia — fase de votação das proposições em plenário — logo após o fim da sessão do Conselho de Ética. Essa movimentação é vista por aliados de Braga como um indício de que houve interesse da presidência da Casa em não interromper a reunião da comissão antes da decisão final.

Hugo Motta, que está fora de Brasília nesta semana, afirmou a integrantes do Psol que não pretende interferir no processo. Segundo a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), esposa de Glauber Braga, não houve qualquer sinalização de apoio ou possibilidade de reversão da cassação por parte do atual comando da Casa.

*Com informações de CNN e Poder360

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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) completou, nesta quarta-feira (16/04), uma semana em greve de fome como forma de protesto contra o processo de cassação de seu mandato, aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo informações divulgadas por sua equipe, Braga já perdeu 4,9 kg desde o início do jejum, passando de 91,7 kg para 86,8 kg. Ao longo dos últimos sete dias, o parlamentar tem se alimentado apenas com soro, isotônico e água.

De acordo com boletim divulgado às 11h desta quarta-feira, já são 177 horas de greve de fome. Apesar da fraqueza física e do cansaço emocional, Braga afirmou à sua equipe estar firme na decisão: “Acordei, pensei bastante e me sinto forte novamente. Não vou desistir”.

A saúde do congressista vem sendo monitorada de forma rigorosa. Exames clínicos são realizados duas vezes ao dia. Segundo o médico Antônio Alves, os resultados dos exames de ureia, creatinina, sódio, potássio, cloro e glicemia estão dentro dos parâmetros normais. Ainda de acordo com o profissional, Braga apresentou sintomas leves como dor de cabeça, mal-estar gastrointestinal e dor nas costas, mas segue bem orientado e disposto. “Hoje, o Glauber me revelou que estava mais emotivo, mas disposto e bem orientado”, afirmou o médico.

Veja fotos de Glauber Braga dormindo na Câmara:

Deputado Glauber Braga dorme no chão da Câmara em protesto à cassação; entenda o caso
(Foto: Lucyenne Landim/O TEMPO Brasília)
Deputado Glauber Braga dorme no chão da Câmara em protesto à cassação; entenda o caso
(Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

Saiba mais:


As visitas ao deputado estão restritas a, no máximo, 10 minutos, seguindo recomendação médica. Todos que se aproximam do parlamentar precisam usar máscaras. Glauber Braga permanece dormindo no chão do Plenário 5 da Câmara dos Deputados desde a decisão do Conselho de Ética, tomada em 9 de abril, que aprovou a cassação de seu mandato por 13 votos a 5.

Deputado Glauber Braga
(Foto: Divulgação)

O processo que motivou a cassação refere-se à acusação de agressão ao youtuber Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), em abril de 2024. No entanto, Braga e aliados políticos alegam que a medida é desproporcional e seria uma retaliação política articulada pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em resposta à atuação do deputado contra o chamado “orçamento secreto”.

O deputado do Psol foi um dos principais articuladores da ação que resultou, em 2024, na suspensão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da destinação de emendas parlamentares em esquema considerado pouco transparente. À época, Glauber Braga chegou a afirmar que Lira “sequestrava” o Orçamento ao manipular a liberação de recursos.

Arthur Lira, por sua vez, nega qualquer tipo de perseguição contra Braga. Em suas redes sociais, o ex-presidente da Câmara declarou:

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